Inácio em Pedaço de Mim, ator luta por PCDs da dramaturgia longe do ‘coitadismo’ · Notícias da TV

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[Alerta: este texto traz spoiler do final de Inácio em Pedaço de Mim]

Inácio (Bento Veiga) é rebento de Silvia (Palomma Duarte), mãe superprotetora e uma das personagens centrais de Pedaço de Mim. Ainda assim, ele consegue se desvencilhar do controle dela, casar-se com Bia (Amanda Spanner), dividir um apartamento com a mulher e, no termo da história, formar sua própria família. E, por ventura, ele é cego. Porém, a deficiência tem menos relevância na trama do que o enredo do personagem, diferentemente de outras histórias sobre Pessoas com Deficiência (PCDs) na dramaturgia.

Pessoas com quaisquer deficiência muitas vezes são tratados uma vez que incapazes, “coitados”, sem qualquer enredo real além de servir uma vez que roda para um outro personagem, sem deficiência. Eles não são “o ponto” por si só, uma vez que define o tradutor de Inácio em entrevista ao Notícias da TV

“As pessoas com deficiência querem olhar para alguma dramaturgia que elas não estejam num lugar de coitadismo, que elas se sintam representadas da maneira uma vez que elas são e querem ser. É uma forma de elas se sentirem representadas e defendidas”, argumenta o artista.

“Estar num lugar em que você pode falar sobre sua requisito, que ela te justificação qualquer travanca, mas que não pode te parar, é um exemplo de força. Falar sobre força nos dias de hoje é multíplice, mas muito importante e necessário”, completa ele.

Também há o vestimenta de que Veiga entende a preço do tema por suas próprias experiências, ultrapassando o exposição. Ele tem retinose pigmentar, termo que abrange um conjunto de doenças que degenera progressivamente as células que captam a luz do envolvente e permitem a visão.

A requisito ainda não tem trato, e a tendência é que Veiga perdida a capacidade de enxergar no transcursão dos anos. O artista já tem dificuldade de ver em locais pouco iluminados, assim uma vez que o personagem dele no início do melodrama da Netflix.

Por isso, ter um personagem cego que tenha sua própria vida lhe é ainda mais custoso. E ele sabe que o vestimenta de ele também ser PCD por trás das câmeras dá ainda mais força para a narrativa de seu personagem.

“PCDs também podem sonhar em ser atores e atrizes. Quando vemos pessoas uma vez que o Ray Charles [1930-2004], o Stevie Wonder, o Andrea Bocelli, o Apl.de.ap, do Black Eyed Peas, todos cegos, nós nos inspiramos. Nós, pessoas cegas uma vez que eles, podemos sonhar em ser músicos também, uma vez que eles”, discursa.

Quando você vê um ator interpretar qualquer personagem com a mesma deficiência que você tem, você sonha em também trabalhar com arte, sonhar em ser ator. Quanto mais atores e atrizes PCDs fizerem trabalhos representando personagens que têm qualquer tipo de requisito, artisticamente fica verossímil e também traz essa representatividade e inclusão que é tão necessária em termos de empatia e saudação.

Planos renovados

Diante disso, o melodrama foi só sua primeira empreitada. Depois de estrear suas habilidades uma vez que ator, Veiga quer fazer outros trabalhos. “Me permito testar todos os tipos de expressões artísticas, evidente, que tenham a ver com a minha verdade e me desafiem, de vestimenta, uma vez que artista”, diz ele.

Questionado sobre uma romance tradicional –afinal, Pedaço de Mim tem muitos elementos do folhetim clássico, além de ter sido vendido no exterior uma vez que “telenovela brasileira”–, o ator é direto: “Me traz muito interesse, sim. Quero cada vez mais poder me expressar.”

João Vitti, Amanda Spanner e Bento Veiga nos bastidores

Mas, a atuação não foi o primeiro ramo profissional do artista. Bento Veiga começou a curso artística através da música. Ele foi desvelado em suas redes sociais e escalado para a série, mas nunca deixou de trovar suas composições.

Por justificação disso, novos seguidores entraram em contato com os vídeos. E muitos compararam seu estilo músico e sua voz com os de Cazuza (1958-1990). Embora não seja prosélito de comparações, o artista sabe que elas são inevitáveis. “Ah, pra mim é incrível que eu seja atrelado com artistas que sabor e realmente acho que são influenciadores e têm a ver com o meu trabalho. Se for para ser comparado, que seja pelo menos com pessoas que são realmente marcantes”, diz.

Ele também tem noção que, na música, “você é o que você ouve”. “A música sempre tem influências daquilo que você ouviu durante a sua vida. Misturado e somado com as suas próprias vivências, com as suas próprias ideias, e com as suas próprias interpretações e reinterpretações. E o Cazuza é um artista que sabor muito, que escutei muito na minha vida, que fez muito a minha cabeça e, com certeza, é uma grande influência”, completa.

Com o sucesso da série e a repercussão de seu nome, o artista pretende lançar uma coletânea de suas músicas. “Vou lançar tudo que sai do meu coração no meu quarto, de madrugada, para que o mundo possa ouvir e fazer companhia”, diz.

“Quero lançar minhas músicas, descrever um pouco mais da minha história, trovar sempre, por aí, pelo Brasil. Quem sabe pelo mundo? E poder fazer o que mais senhor: trovar, mostrar minhas ideias, maneiras de pensar, experiências. Tudo isso através das minhas composições. E fazer shows. Fiquem atentos!”, planeja ele.

FONTE: UOL

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