Tempo sequioso toma conta de grande secção do território brasílio com a grande maioria dos estados do país apresentando valores de umidade relativa do ar baixos ou muito baixos, em diversos pontos com marcas típicas de deserto. A secura alcança cidades das cinco regiões do país.
No Setentrião, mesmo na região amazônica, o ar está muito sequioso. Neste sábado, os menores valores de umidade relativa do ar foram, por estados, na rede do Instituto Vernáculo de Meteorologia, de 30% em Rio Branco (AC), 20% em Vilhena (RO), 33% em Manaus e em Manicoré (AM), 18% em Santa Maria das Barreiras e Rondon do Pará (PA), e 17% em Araguaçu e Paranã (TO).
No Nordeste do Brasil, a umidade relativa do ar neste sábado caiu a 13% em Colinas (MA), 9% em Oeiras (PI), 14% em Iguatu e Jaguaribe (CE), 23% em Caicó (RN), 17% em São Gonçalo (PB), 20% em Floresta (PE), e 21% em Barreiras (BA).
O pior da secura no Brasil ocorre no Núcleo-Oeste, onde neste sábado as estações do órgão federalista mediram 9% em Cotriguaçu (MT), 12% em Paranaíba e Três Lagoas (MS), 11% em Goianésia (GO), e 10% em Brazlândia e Ponte Subida (DF).
O tempo por demais sequioso atinge também quase todo o Sudeste do Brasil, onde hoje a umidade caiu a 9% em Barretos (SP), 12% em Cambuci (RJ), 10% em Feliz (ES), e 9% em Divinópolis (MG). O número de estações que reportaram umidade no Sudeste hoje entre 10% e 15% foi enorme.
Mesmo o Sul do Brasil, onde a umidade está mais subida em muitas cidades, teve ar sequioso neste sábado. No Paraná, a umidade relativa do ar caiu a 15% em Marechal Cândido Rondon e Maringá. Em Santa Catarina, o menor valor na rede solene foi de 27% em Joaçaba. E, na Metade Setentrião gaúcha, caiu a 32% em Erechim.
Umidade vai prosseguir muito baixa por longo período
Levante domingo será outro dia de baixíssima umidade relativa do ar com tempo sequioso em muitas áreas do Brasil. Diversas áreas do Núcleo-Oeste e do Sudeste do Brasil vão ter uma tarde neste domingo com umidade ao volta e aquém de 10% (planta com projeção do protótipo norte-americano GFS).
METSUL
O tempo sequioso, porém, não vai se limitar ao primeiro dia de setembro. A primeira metade do mês toda ou praticamente toda será caracterizada por tempo sequioso e umidade do ar bastante baixa em grande secção do país sob uma tamanho de ar sequioso e excepcionalmente quente que tomará conta do território vernáculo, trazendo problemas respiratórios e deixando o risco de incêndio em vegetação extremo.
Tempo sequioso e a sua saúde
O tempo extremamente sequioso exige cuidados com a saúde. Há diferentes níveis críticos para a baixa umidade, conforme a Cepagri da Unicamp. Valores entre 21 e 30% são de atenção. Neste patamar de umidade, os cuidados a serem tomados incluem: evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h; umidificar o envolvente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com chuva, molhamento de jardins; permanecer sempre que verosímil permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas, etc.; e consumir chuva à vontade.
Já quando a umidade se situa entre 12% e 20% o quadro é de alerta. O nível de atenção com a saúde é mais cume e exige suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h; evitar aglomerações em ambientes fechados; e usar soro fisiológico para olhos e narinas.
Quando a umidade cai aquém de 12% o status é de emergência. Neste caso, as orientações são de observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta; interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10h e 16h porquê aulas de instrução física, e manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais, etc.
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