Filme com Fernanda Torres vai representar o Brasil no Oscar · Notícias da TV

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A Liceu Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA) escolheu o filme Ainda Estou Cá para simbolizar o Brasil em uma vaga para a categoria de melhor filme internacional no Oscar 2025. Dirigido por Walter Salles, a obra foi ovacionada durante dez minutos em sua recente estreia no Festival de Veneza no início do mês e –com Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro no elenco.

A escolha do longa-metragem foi anunciada nesta segunda (23) em expedido à prensa. Ainda Estou Cá disputou com outras 11 produções brasileiras para concorrer à vaga. Na semana passada, o filme passou para o segundo vez –quando as obras começam a ser filtradas– com outros cinco longas.

Ainda Estou cá foi escolhido por unanimidade pela Percentagem de Seleção, composta por 24 profissionais. Também disputaram a vaga Cidade Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Fado, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Cá Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.

“Estou orgulhosa de presidir essa percentagem, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar”, afirmou Bárbara Sossego, presidente da Percentagem de Seleção.

“Ainda Estou Cá é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho incerteza que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasílico, merecemos isso”, acrescentou a atriz.

O filme dirigido por Walter Salles estreia no Brasil em 17 de dezembro e é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva (1929-2018).

A história conta uma vez que ela criou sozinha os cinco filhos em seguida o marido ser recluso e morto por agentes da ditadura. Eunice consegue se reerguer, volta a estudar, torna-se advogada e defensora dos direitos indígenas. Um pormenor marcante é que ela nunca chorou na frente das câmeras.

FONTE: UOL

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