Furacão Milton deixa mortos e destruição no estado da Flórida

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Guindaste caiu em um prédio no Núcleo de St. Petersburg devido ao furacão Milton. Pelo menos quatro pessoas foram confirmadas mortas porquê resultado de dois tornados desencadeados pelo furacão Milton no Leste do estado norte-americano da Flórida. | BRYAN R. SMITH/AFP/METSUL METEOROLOGIA

O poderoso furacão Milton varreu a região médio da Flórida de Leste a Oeste na noite de quarta-feira e na madrugada de hoje, provocando enchentes e tornados mortais, duas semanas posteriormente a passagem de outro furacão devastador. As autoridades locais anunciaram que pelo menos quatro pessoas haviam sido mortas no dia anterior por dois tornados formados no Leste da península.

Outros tornados foram vistos nas regiões médio, Sul e Oeste do estado antes da chegada de Milton, causando grandes danos em lugares porquê Fort Myers. Os serviços de meteorologia haviam alertado sobre o risco de tornados associados ao furacão. “Essa tempestade produziu muitos tornados”, confirmou o governador Ron DeSantis na quinta-feira à CNBC, dizendo que temia que o fenômeno causasse muitas mortes.

Milton, que na manhã desta quinta-feira deixou a Flórida para trás e está nas águas do Atlântico, também “causou inundações em lugares porquê Daytona Beach e Saint Augustine” na costa Leste da península, disse ele, mas também no coração da Flórida, porquê Orlando, onde os parques temáticos da Disney World permaneceram fechados por sobreaviso. No entanto, o pior cenário verosímil parece ter sido evitado, principalmente no Oeste.

“A elevação da maré não foi tão significativa quanto foi durante o furacão Helene, há algumas semanas”, disse DeSantis, observando que o Milton diminuiu de intensidade e mudou ligeiramente de curso antes de atingir a costa. O governador republicano conversou por telefone na manhã desta quinta-feira com o presidente democrata Joe Biden, de entendimento com a Vivenda Branca, que alertou várias vezes que o Milton tinha força para ser um dos furacões mais destrutivos do último século.

A cidade litorânea de Sarasota estava voltando à vida na manhã desta quinta-feira, quando os moradores correram para verificar os danos. “Acho que tivemos muita sorte”, disse Carrie Elizabeth à AFP. “Vai levar tempo para limpar, mas poderia ter sido muito pior.” No entanto, Biden fez um apelo no X para que a população “fique em moradia” por enquanto.

Mais ao Setentrião, na cidade de São Petersburgo, em Tampa Bay, o furacão arrancou o teto do estádio de beisebol dos Rays e causou o desabamento de um guindaste. Mais de 3,3 milhões de residências na Flórida estavam sem robustez na manhã desta quinta-feira, de entendimento com o site especializado poweroutage.us.

O Milton atingiu a costa Oeste da Flórida na noite de quarta-feira porquê um furacão de categoria 3 – em uma graduação de 5 – e avançou pelo interno antes de chegar ao Atlântico nesta quinta-feira. Embora tenha deixado a península, o furacão continua a gerar ventos fortes e “chuva poderoso” na região médio e leste da Flórida, alertou o Núcleo Pátrio de Furacões dos EUA (NHC).

Imagem aérea por drone mostra uma rua inundada com árvores caídas devido ao furacão Milton em Siesta Key, na Flórida. Foi a localidade em que Milton tocou terreno na noite de quarta-feira. | MIGUEL J. RODRIGUEZ CARRILLO/AFP/METSUL METEOROLOGIA

Milton atingiu a dimensão de Siesta Key, na Flórida, com vento de 200 km/h e chuva extrema na noite de quarta | MIGUEL J. RODRIGUEZ CARRILLO/AFP/METSUL METEOROLOGIA

Duas semanas depois de o furacão Helene ter atingido a mesma região, matando pelo menos 237 pessoas no Sudeste dos Estados Unidos, incluindo pelo menos 15 na Flórida, Milton era uma preocupação maior para as autoridades por razão do solo saturado e dos detritos ainda espalhados pelas ruas.

O terceiro estado mais populoso do país e um ímã para turistas, a Flórida está acostumada a furacões. Mas a mudança climática, ao aquecer a chuva do mar, está fazendo com que eles se intensifiquem rapidamente, aumentando o risco de eventos mais fortes, de entendimento com os cientistas.

Para o professor John Marsham, investigador atmosférico, “muitos aspectos do Helene e do Milton estão muito alinhados” com o que os especialistas preveem em termos de mudança climática. “Os furacões precisam de oceanos quentes para se formarem e as temperaturas recordes dos oceanos estão alimentando essas tempestades devastadoras. O ar mais quente retém mais chuva, levando a chuvas mais intensas e mais inundações”, explicou.

Ao mesmo tempo, “o aumento do nível do mar devido à mudança climática está levando ao aumento das inundações costeiras. As temperaturas no Atlântico Setentrião atingiram recordes oriente ano, de entendimento com dados da Governo Pátrio Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).

Faltando pouco mais de um mês para a eleição, a passagem do Helene assumiu uma dimensão política, com republicanos e democratas entrando em conflito sobre a ajuda aos afetados. O ex-presidente e candidato republicano Donald Trump acusou os democratas de terem reagido tarde demais ao furacão, uma criminação veementemente rejeitada por Biden e pela candidata democrata Kamala Harris.

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FONTE:METSUL

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