Tempestade em São Paulo é uma das mais temidas por meteorologistas

#Compartilhar:

A tempestade severa que atingiu a cidade de São Paulo no início da noite da sexta-feira apresentou características nas imagens de radar meteorológico que estão entre as mais temidas pelos profissionais meteorologistas ao volta do mundo devido ao muito eminente potencial de vendavais intensos e destrutivos.

A sequência de imagens do radar das áreas de instabilidade que afetaram a cidade de São Paulo e outras cidades do estado paulista revelam uma formato repercussão em círculo que avançou de Oeste para Leste, intensificando-se pouco antes de atingir a espaço da Grande São Paulo entre o final da tarde e o início da noite de sexta-feira.

A capital paulista não foi atingida unicamente por um poderoso temporal, mas pelo que na ciência meteorológica se descreve uma vez que tempestade severa. O Serviço Vernáculo de Meteoroloia dos Estados Unidos (NWS) descreve uma tempestade uma vez que severa se ela produz rajadas de vento de pelo menos 93 km/h, saraiva de 2,5 cm ou mais de diâmetro e/ou tornado.

Uma vez que o vento excedeu um dos critérios, no caso, vento supra de 93 km/h, a tempestade que castigou a capital paulista, mormente as zonas Sul e Oeste, assim uma vez que outras cidades da espaço metropolitana, pode ser descrita uma vez que severa.

O vento excedeu com folga o patamar mínimo para a categorização de uma tempestade severa. a estação meteorológica automática do Instituto Vernáculo de Meteorologia em SESC-Interlagos registrou no início da noite de ontem uma rajada de vento de 107 km/h.

Embora o vento mais intenso medido tenha ocorrido em bairros do Sul da cidade, as rajadas foram fortes a intensas em toda a capital paulista. Houve registro de rajadas de 89 km/h no Aeroporto do Campo de Marte, 87 km/h na Lapa, 85 km/h em Santana, 81 km/h em Mauá, 78 km/h em Congonhas e 75 km/h no Mirone de Santana.

É muito provável que, pela topografia da cidade e os vídeos analisados pela MetSul, que em alguns pontos do Sul da capital paulista o vento tenha pretérito de 120 km/h, ou seja, rajadas com força de furacão, embora não tenha sido um furacão o fenômeno ocasionador do vento.

Tivesse sido unicamente uma microexplosão ou um tornado, fenômenos que afetam uma espaço mais limitada, às vezes muito pequena, o vento não teria sido muito poderoso a mesmo destrutivo em praticamente toda a cidade de São Paulo e ainda em municípios da Grande São Paulo.

Justamente a formato da instabilidade em círculo fez com que o vento poderoso a muito intenso alcançasse uma espaço muito grande porque estas linhas de instabilidade em que a formato no radar é de repercussão em círculo costumam produzir vento nivelado poderoso e capaz de provocar danos numa extensa espaço por onde passam.

Sequência de imagens de radar meteorológico do final da tarde e do início da noite da sexta-feira mostra risca de instabilidade com repercussão em círculo avançando do interno de São Paulo para a cidade de São Paulo com vendavais destrutivos | SAISP

Mas isso não significa que não tenham ocorrido fenômenos severos de vento isolados. Muito pelo contrário. Linhas de instabilidade com ecos de círculo, comuns na primavera e no verão, de pacto com o Serviço Vernáculo de Meteorologia dos Estados Unidos, estão associados a maior segmento dos danos estruturais por vento nos Estados Unidos e não vasqueiro apresentam microexplosões atmosféricas e até tornados.

Vários vídeos analisados pela MetSul Meteorologia da tempestade severa que atingiu a cidade de São Paulo, mormente os gravados em bairros do Sul da capital paulista, parecem indicar correntes de vento descendentes violentas que são características de downbursts (microexplosões atmosféricas).

Uma vez que se formam os ecos em círculo e porque são perigosos

Um repercussão de círculo é uma formação de tempestade em formato arqueado (ou curvado), em regra presentes de uma risca maior de tempestades. Ecos de círculo têm o formato de um “C” prepóstero e são tipicamente associados a um eixo de ventos retilíneos que podem se transcrever em rajadas de vento fortes, intensas e danosas na superfície, espalhando-se horizontalmente e reforçando repetidamente a estrutura arqueada. Simplificando, um repercussão de círculo é um evento de tempestade linear arqueado, no qual os ventos mais fortes geralmente são observados.

Os ecos de círculo geralmente surgem de um aglomerado de tempestades, mas também podem iniciar com unicamente uma única supercélula de tempestade. À medida que a fluente progénito de vento resfriada pela chuva atinge a superfície da Terreno, ela se espalha horizontalmente.

O ar mais insensível e denso se mantém junto à superfície enquanto se espalha, forçando o ar quente e úmido mais ligeiro a subir para a atmosfera. A espaço limite entre o ar resfriado pela chuva e o ar quente e úmido é chamada de frente de rajada.

Esquema de formação e evolução de repercussão em círculo em tempestades | NWS

O ar forçado para cima pela frente de rajada inicia a formação da próxima célula de tempestade. À medida que essa novidade célula amadurece, a chuva que ela produz reforça o bolsão de ar resfriado pela chuva, permitindo que a frente de rajada mantenha sua força, fazendo-a se desnivelar. O curvamento da frente de rajada força mais ar quente e úmido para cima, criando novas células de tempestade, e o processo se repete.

Enquanto houver novas células de tempestade se formando na frente de rajada à medida que ela avança, substituindo as células mais antigas que estão se dissipando, o ar mais resfriado e o fluxo de ar na segmento traseira continuarão. Ao longo de toda a borda frente do repercussão, as tempestades seguirão produzindo rajadas intensas e mesmo algumas microexplosões.

Nos Estados Unidos, de pacto com a NOAA, a dependência de tempo e clima do governo norte-americano, tapume de metade (46%) dos ecos de círculo começam uma vez que tempestades desorganizadas, 30% se formam a partir de linhas de instabilidade e tapume de um quarto (24%) provém de supercélulas.

Por que a tempestade em São Paulo foi tão poderoso

O vento, principal fenômeno severo observado na tempestade que atingiu São Paulo, foi decorrência principalmente de contraste térmico entre massas de ar, o que costuma ser a motivo de ondas de vendavais no Sul do Brasil e não está presente nos temporais comuns de verão que ocorrem em São Paulo, resultantes unicamente de calor e umidade.

METSUL

Uma frente fria associada a um núcleo de baixa pressão que se aprofundava sobre o Sul do Brasil avançou de Oeste para Leste no estado de São Paulo formando intensas áreas de instabilidade com formato em círculo. Uma fluente de jato em baixos níveis pré-frontal contribuía para substanciar a instabilidade com ar quente.

Uma vez que se observa, havia um marcado contraste térmico presente no estado de São Paulo. Ar mais insensível ingressava a partir de Oeste enquanto mais ao Sul e o Leste do estado ainda havia ar muito quente na atmosfera.

O progresso do ar mais insensível sobre o ar quente, com a rápida troca de massas de ar, foi o fator determinante para que o temporal viesse com vendaval poderoso na cidade de São Paulo e também em vários pontos da Grande São Paulo e do interno do estado.

A MetSul Meteorologia está nos canais do WhatsApp. Inscreva-se cá para ter chegada ao via no aplicativo de mensagens e receber as previsões, alertas e informações sobre o que de mais importante ocorre no tempo e clima do Brasil e no mundo, com dados e informações exclusivos do nosso time de meteorologistas.

FONTE:METSUL

#Compartilhar:
error:
Rolar para cima