‘O olhar feminino traz um cuidado especial na lavoura’, comenta a produtora de soja, Maira Lelis

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Nascida em uma família tradicional de agricultores, Maira Coscrato Lelis da Silva é produtora de soja nas propriedades que possui em Guaíra (SP) e Itapagipe (MG). Integrante da quarta geração de produtores, ela cresceu no mundo agrícola. Há dez anos, decidiu retornar ao campo para ajudar seu irmão depois problemas de saúde do pai. Sem experiência, mas enxurro de vontade de aprender, Maira se dedicou a cursos, palestras e práticas de campo, na traço de frente de plantios, colheitas e estudos da fisiologia das vegetais.

Atualmente, Maira realiza a semeadura de soja com grande expectativa e utiliza as melhores janelas de plantio e as tecnologias disponíveis. Ela acredita que a conexão com a natureza e a fé são fundamentais para o sucesso do cultivador. “Nossa empresa é ao ar livre e precisamos das bênçãos divinas para produzir víveres”, afirma com persuasão.

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Práticas adotadas

A Quinta Santa Helena, onde Maira atua, foca na cultivação regenerativa, com práticas porquê o plantio de cobertura e a rotação de culturas, promovendo a saúde do solo. Em 2024, a quinta foi 100% dedicada ao plantio de cobertura, uma estratégia que recicla nutrientes, aumenta a fertilidade e melhora a infiltração de chuva.

Maira destaca a valia da ciência e da tecnologia em suas práticas agrícolas. O uso de ferramentas modernas permite um controle mais preciso no plantio e na emprego de insumos, reduzindo a premência de produtos químicos. “A ciência e a tecnologia são aliadas essenciais para uma cultivação mais sustentável”, afirma. Ela acredita que o olhar detalhista e diligente, frequentemente trazido pelas mulheres no campo, pode fazer a diferença em resultados mais eficazes. “O olhar feminino traz um zelo próprio, permitindo que a gente acumule funções e desenvolva uma cultivação mais eficiente”, diz.

A produtora enfatiza o zelo intenso que a Quinta Santa Helena dedica ao solo. A inconstância de vegetais cultivadas recicla os nutrientes, aumenta a fertilidade e melhora a vida biológica do solo. Esse compromisso com boas práticas já trouxe resultados consistentes. “Quando temos um solo saudável, colhemos vegetais saudáveis, e isso se reflete na qualidade dos víveres que oferecemos ao consumidor”, conclui.

Reconhecimento

Reconhecida por seu trabalho, ela é membro do Juízo da Federação Brasileira de Plantio Direto, e conquistou o segundo lugar no Prêmio Mulheres do Agro 2023 na categoria Grandes Propriedades. Para ela, o repto de cuidar do campo é gratificante e necessário para prometer a produção de víveres saudáveis e de qualidade, com cimeira valor nutricional. “A atenção do produtor é fundamental para produzir víveres com valor cimeira de proteína e saudáveis. Eu senhoril o que faço e sou muito feliz cuidando do campo”, finaliza.

FONTE: CANAL RURAL

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