O cancro de próstata deve desfeitear 71.730 pessoas por ano no Brasil entre 2024 e 2025, segundo estimativas do Instituto Vernáculo de Cancro (Inca). O tumor já é o segundo mais geral entre os homens no país, ficando detrás somente do cancro de pele não melanoma. Diante desse cenário, neste domingo (17) é reconhecido o Dia Mundial de Combate ao Cancro de Próstata.
A data visa conscientizar sobre a prestígio da detecção precoce do cancro, fundamental para aumentar as chances de tratamento. No entanto, apesar dos esforços de campanhas porquê o Novembro Azul, dedicada a incentivar os homens a fazerem exames regularmente e a cuidarem da saúde de forma universal, ainda há receios, dúvidas e preconceitos em torno do cancro de próstata.
Segundo uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) neste ano, revela que somente 34% dos homens buscam um urologista ao perceberem qualquer sintoma ou desconforto. Esse é um cenário preocupante, já que a doença é o tipo de cancro que mais pretexto morte de homens no país — são murado de 16 milénio óbitos por ano, segundo dados do Inca.
Para esclarecer as dúvidas e romper com preconceitos, a CNN lista os principais mitos e verdades sobre o cancro de próstata com a ajuda de especialistas e sociedades médicas. Confira a seguir.
1. Cancro de próstata afeta somente homens idosos
Mito. O cancro de próstata pode ocorrer em qualquer idade, até mesmo antes dos 40. No entanto, é mais geral em homens idosos, com murado de 62% dos diagnósticos acontecendo em homens com mais de 65 anos, de contrato com Carlo Passerotti, urologista e cirurgião do Núcleo Especializado em Urologia do Hospital Teutónico Oswaldo Cruz.
2. Se não tenho casos na família, o risco de ter cancro de próstata é reles
Mito. O histórico familiar aumenta o risco do cancro de próstata e essa é uma doença que pode, sim, ser hereditária. No entanto, aproximadamente 85% dos casos ocorrem em homens sem parentes diagnosticados, segundo Passerotti.
Isso acontece porque fatores porquê alimento inadequada, sedentarismo e obesidade também oferecem risco para o desenvolvimento da doença.
3. Homens sedentários têm mais chance de desenvolver cancro de próstata
Verdade. Porquê vimos anteriormente, o sedentarismo é um fator de risco para o desenvolvimento de cancro de próstata. De contrato com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), a falta de atividade física e a obesidade estão fortemente relacionados a alterações no metabolismo que podem proporcionar mutações que levam ao tumor.
Por isso, a recomendação da sociedade é incluir atividades físicas e dieta equilibrada na rotina para prevenir o cancro de próstata. Segundo Denis Jardim, líder vernáculo da especialidade de tumores urológicos da Oncoclínicas, medidas porquê essas são chamadas de “prevenção primária”.
“Não existe uma medida isolada de prevenção do cancro de próstata, mas hoje sabemos que é importante desabitar o tabagismo ou incentivar a não iniciar o tabagismo, ter uma dieta com aumento de ingesta de vegetais e reduzir a ingesta de gordura bicho, manter o peso adequado, ou seja, evitando a obesidade ou tratando e reduzindo a obesidade, além da ênfase na atividade física porquê medida de prevenção”, afirma Jardim, em material publicada anteriormente na CNN.
4. Cancro de próstata em estágio inicial não pretexto sintomas
Depende. Segundo Passerotti, geralmente, o tumor em tempo inicial não pretexto sintomas. “No entanto, alguns homens podem apresentar sintomas urinários devido ao envelhecimento e ao aumento da próstata, que ocorre com o passar dos anos”, afirma.
Nesse caso, sintomas porquê dificuldade de urinar, aumento da frequência urinária, esvaziamento incompleto da varíola e despertares constantes durante a noite para urinar podem ocorrer simultaneamente e suscitar confusão. Inclusive, esses sinais podem indicar a hiperplasia benigna da próstata (aumento da glândula).
“Portanto, é importante consultar um médico urologista para esclarecer a pretexto dos sintomas e realizar os exames adequados”, ressalta o urologista.
5. Carência de sintomas significa escassez de cancro de próstata
Mito. Porquê vimos, nos estágios iniciais, geralmente, o cancro de próstata é assintomático, ou seja, não apresenta sintomas — e, quando surgem, eles podem ser confundidos com outras condições, porquê infecções urinárias ou aumento benigno da próstata.
Por isso, a escassez de sintomas não significa que o cancro de próstata não está presente. Portanto, é importante realizar exames regulares, mesmo sem sintomas.
6. Pessoas negras têm maior risco de desenvolver a doença
Verdade. De contrato com a SBCO, estudos apontam que os homens afrodescendentes têm risco até 60% maior de desenvolver a doença do que outras etnias. Outrossim, a taxa de mortalidade é três vezes maior nesta população.
A Instalação do Cancro de Próstata, dos Estados Unidos, atualizou recentemente suas diretrizes para recomendar a triagem do tumor aos 40 anos na população negra. Segundo a entidade, os testes de PSA e o examinação de toque devem ser feitos regularmente, de preferência uma vez ao ano, até, pelo menos, os 70 anos.
7. Somente o examinação de PSA é capaz de identificar o cancro de próstata
Mito. Segundo Passerotti, o examinação de PSA mede os níveis do Antígeno Prostático Específico no sangue, produzido naturalmente pelo tecido prostático e presente tanto na fluente sanguínea quanto no sêmen.
“É importante primar que o PSA pode estar ressaltado em diversas situações, porquê infecções, inflamações ou incremento benigno da próstata. Portanto, um nível ressaltado de PSA por si só não é suficiente para diagnosticar o cancro de próstata, mas serve porquê um potente indicativo para a realização de outros exames”, explica o urologista.
Por outro lado, um PSA reles não descarta completamente a possibilidade de cancro de próstata, segundo o perito. Por isso, é necessário considerar outros fatores e realizar uma avaliação médica completa para obter um diagnóstico preciso.
8. O examinação de toque retal é indispensável, mesmo com PSA normal
Verdade. O examinação de toque é importante para completar o examinação PSA, permitindo a identificação de lesões que podem não ser detectadas pelo teste de sangue. Outrossim, ele pode ajudar a definir a premência e a localização da biópsia da próstata, o único examinação capaz de confirmar o diagnóstico do tumor, segundo Passerotti.
“Portanto, ambos os exames devem ser realizados juntos para uma detecção eficiente, uma vez que são complementares”, ressalta.
Vale lembrar que o examinação de toque retal é um procedimento simples, rápido e indolor, para palpar a próstata e verificar alterações em seu tamanho, forma ou consistência.
9. Ter a vida sexual ativa pode suscitar cancro de próstata
Mito. Pelo contrário, estudos mostraram que homens com vida sexual ativa podem ter um risco menor de desenvolver a doença, segundo a SBCO.
Vale ressaltar, mais uma vez, que os fatores externos que aumentam o risco do tumor, que são comprovados cientificamente, incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta inadequada e sedentarismo.
10. Cancro de próstata não tem tratamento
Mito. O cancro de próstata tem tratamento, desde que seja diagnosticado precocemente e tratado adequadamente.
Os tratamentos incluem cirurgia, radioterapia, braquiterapia, hormonioterapia e quimioterapia. “A escolha do tratamento considera o estágio da doença, o tipo de tumor, a idade e a saúde universal do paciente. O objetivo do tratamento é expelir o tumor, preservar a função sexual e urinária e evitar as complicações da doença”, afirma Passerotti.
11. Não existe prevenção para o cancro de próstata.
Verdade. Porém, algumas medidas podem reduzir o risco ou facilitar o diagnóstico precoce, porquê:
- Manter uma alimento equilibrada, rica em frutas, verduras e grãos integrais;
- Evitar gorduras em excesso;
- Consumir mantimentos ricos em licopeno (porquê tomate);
- Praticar atividades físicas;
- Moderar o consumo de álcool;
- Evitar o tabagismo;
- Realizar check-ups regulares.
12. Mulheres transexuais devem fazer o rastreamento do cancro de próstata
Verdade. Mulheres transgêneros, travestis e pessoas não binárias também devem fazer os exames de próstata conforme a recomendação médica.
“Elas ainda têm a glândula prostática e podem desenvolver o cancro. O uso de hormônios femininos pode reduzir o tamanho da próstata e os níveis de PSA, mas não elimina totalmente o risco da doença”, afirma Passerotti.
13. Cancro de próstata pretexto subtracção da virilidade
Depende. Segundo a SBCO, murado de metade dos homens que têm bom desempenho sexual antes do tratamento do cancro consegue manter a mesma virilidade depois as terapias.
No entanto, naqueles pacientes com idade avançada, quando já existe qualquer comprometimento da função sexual, podem ocorrer impotências moderadas a graves. Porém, a maioria tem somente uma pequena perda do desempenho e a função sexual pode voltar ao normal depois alguns meses.
14. O tratamento do cancro de próstata pode suscitar incontinência urinária
Verdade. No entanto, essa é uma quesito transitória e pode depender do tipo de tratamento realizado. De contrato com a SBCO, um a cada cinco homens com cancro de próstata sofre de incontinência urinária depois o tratamento. Porém, é verosímil virar a situação com medicamentos específicos.
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