O pilates é amplamente reconhecido por seus benefícios na flexibilidade, mobilidade e fortalecimento do core, mas também pode contribuir para o proveito de volume muscular, mesmo que de maneira distinta em confrontação com a musculação tradicional.
“Utilizamos tanto o peso do corpo quanto a resistência dos aparelhos, porquê o reformer e o cadillac, promovendo contrações musculares isométricas e excêntricas que tonificam e fortalecem a musculatura”, explica a fisioterapeuta e professora da modalidade Josi Araújo. Embora o pilates envolva uma abordagem mais sutil para o fortalecimento muscular, ele é ideal para quem procura um desenvolvimento equilibrado e resistente do corpo.
A diferença entre pilates e musculação está nos métodos e resultados: enquanto a musculação foca na hipertrofia com cargas elevadas, o pilates promove uma musculatura funcional e integrada, que é menos voltada para volume e mais para resistência. Segundo Araújo, essa prática “melhora a segurança ler e previne lesões”, sendo principalmente recomendada porquê um complemento ao treino de força para quem procura melhor desempenho em outras atividades.
Grupos musculares trabalhados no pilates
Durante uma lição de pilates, o core é o meio das atenções, englobando abdômen, lombar, pelve e quadril. Esse foco é forçoso para a segurança corporal e a postura, mas a prática vai além, incluindo grandes grupos musculares porquê glúteos, quadríceps, isquiotibiais, adutores e membros superiores, porquê peitorais e dorsais.
Conforme Araújo destaca, “o fortalecimento ocorre por contrações isométricas e excêntricas, que ativam as fibras musculares de maneira controlada, criando uma musculatura funcional e resistente.”
Além de fortalecer músculos principais, o pilates trabalha os músculos estabilizadores, oferecendo uma base sólida que se reflete em movimentos do dia a dia e outros treinos, melhorando o estabilidade e a força universal do corpo.
Definição muscular
A definição muscular obtida com o pilates é dissemelhante daquela gerada por atividades porquê a musculação. Araújo explica que “no pilates, usamos o peso do corpo e a resistência dos aparelhos para promover contrações focadas, resultando em um fortalecimento profundo que ativa tanto os músculos principais quanto os estabilizadores”.
Essa prática permite uma definição equilibrada e alinhada, promovendo força e resistência sem aumento significativo de volume muscular. Uma vez que resultado, o pilates cria uma musculatura com contornos mais definidos e alongados, além de promover simetria corporal, contribuindo para um visual harmonioso e uma melhor postura.
Os resultados variam conforme a frequência e intensidade da prática. Em média, com aulas regulares de 2 a 3 vezes por semana, é provável notar as primeiras mudanças na postura, no estabilidade e no fortalecimento do core em tapume de três meses. Para uma definição muscular mais visível, os alunos podem observar mudanças significativas entre três e seis meses de prática, principalmente quando combinada com uma sustento balanceada e atividades complementares.
O pilates se diferencia da musculação, que visa a hipertrofia com cargas elevadas. A prática é um ótimo complemento para a musculação, pois foca em músculos estabilizadores, flexibilidade e amplitude de movimento, contribuindo para um corpo mais pronto para suportar cargas com segurança e minimizar o risco de lesões.
Mitos sobre o pilates e o proveito muscular
Há diversos equívocos sobre os efeitos do pilates no proveito de volume muscular. Um dos mais comuns é associá-lo exclusivamente ao distensão e relaxamento. Letícia Marchetto, educadora física e técnico no método, esclarece: “O pilates é uma abordagem completa, que trabalha força e controle muscular, principalmente no core, mas sem o foco na hipertrofia que caracteriza a musculação.” Embora a prática não gere aumento significativo de volume muscular, ela é eficiente para a força funcional e tonificação, utilizando o peso do corpo, molas e alavancas para resistência.
Outro mito é que o pilates seria uma prática “ligeiro”, voltada somente para restauração ou iniciantes. Segundo Marchetto, a modalidade exige controle, resistência e força muscular, habilidades fundamentais também para atletas de cima desempenho.
“Esse tipo de fortalecimento focado na segurança previne lesões e melhora o desempenho em outras modalidades, desde a corrida até o levantamento de peso.”
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