Um enviado dos Estados Unidos deve chegar ao Líbano na terça-feira (19) para conversar sobre um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, com o governo libanês otimista em relação aos esforços de Washington para perfazer com a guerra, mas procurando mudanças em uma proposta sobre porquê monitorar a trégua, disse uma mando libanesa sênior.
Espera-se que a viagem do enviado da Moradia Branca, Amos Hochstein, cuja visitante foi sinalizada por várias fontes libanesas, mas ainda não foi confirmada por Washington, trabalhe em cima de uma proposta de cessar-fogo dos EUA apresentada ao Líbano na semana passada.
A diplomacia de cessar-fogo de Washington voltou ao foco enquanto seu coligado Israel intensifica sua ofensiva. Os ataques israelenses em dois bairros de Beirute mataram seis pessoas, incluindo pelo menos uma mando sênior do Hezbollah, no último domingo, a primeira vez que Israel atacou áreas centrais da capital em mais de cinco semanas.
As potências mundiais afirmam que um cessar-fogo no Líbano deve ser fundamentado na Solução 1701 do Juízo de Segurança da ONU, que encerrou a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah. Seus termos exigem que o Hezbollah, bravo pelo Irã, transfira armas e combatentes para o setentrião do rio Litani, tapume de 30 km ao setentrião da fronteira israelense.
Israel tem desferido grandes golpes contra o Hezbollah desde que lançou uma ofensiva contra o grupo em setembro, matando seu líder Sayyed Hassan Nasrallah e bombardeando o Líbano com ataques aéreos. O Hezbollah continuou disparando foguetes contra o setentrião de Israel, onde as sirenes soaram novamente nesta segunda-feira (18).
O Hezbollah apresentou notas sobre a proposta de cessar-fogo dos EUA ao presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, que não obstruiria uma trégua, disse a mando sênior libanesa.
Mas o Líbano se opôs a uma proposta para expandir um comitê de monitoramento do cessar-fogo para incluir possivelmente a Alemanha ou o Reino Unificado.
“Se, por exemplo, comparecer uma instalação do Hezbollah, quem a desmantelará?”, disse a mando, acrescentando: “O lado libanês quer que o Tropa (libanês) lide com isso”.
Faz tempo que Israel reclama que a Solução 1701 nunca foi implementada adequadamente, observando a presença de combatentes e armas do Hezbollah ao longo da fronteira. O Líbano diz que Israel a violou ao voar regularmente em seu espaço alheado.
Uma segunda mando libanesa disse que a proposta dos EUA contém alguns pontos que foram acordados e outros que precisam ser discutidos com Hochstein na terça-feira (19). Ambas as autoridades libanesas falaram sob exigência de anonimato devido às sensibilidades diplomáticas.
Segundo o ministro do Trabalho libanês, Mustafa Bayram, nomeado para o gabinete pelo Hezbollah, Berri lhe disse que o clima é positivo, mas advertiu que o concórdia ainda não estava fechado.
“Logo, a atenção se voltará para a posição israelense: eles querem um cessar-fogo… ou continuar com seus crimes”, disse Bayram em seguida a reunião, de concórdia com um enviado do gabinete de Berri.
Berri, bravo pelo Hezbollah para negociar, disse ao jornal Asharq al-Awsat na última sexta-feira que o lado libanês não aceitaria o “mecanismo (de monitoramento) recíproco proposto”, acrescentando que havia um mecanismo existente que poderia ser ativado, referindo-se às forças de tranquilidade da ONU.
Ele afirmou que a proposta não incluía a liberdade para Israel agir caso o Hezbollah viole qualquer concórdia – uma exigência israelense rejeitada pelo Líbano.