Terminou há pouco o prova do tenente-coronel Mauro Cid à Polícia Federalista. Durante aproximadamente uma hora e meia, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) prestou esclarecimentos aos investigadores sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, segundo apurou a CNN.
Nesse contexto, o militar teria sido questionado sobre o chamado projecto “Punhal Verdejante e Amarelo“, que previa o assassínio de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF).
O novo prova ocorre duas semanas depois Cid ter sido ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), e ter mantido os benefícios da delação.
O consonância estava sob risco depois a PF indicar omissões e contradições do ex-ajudante de ordens nas declarações dele sobre a trama golpista.
Indiciados
No mês pretérito, Cid e outras 36 pessoas, incluindo Bolsonaro, foram indiciadas por tentativa de golpe de Estado, supressão violenta do Estado Democrático de Recta e organização criminosa.
O questionário que apura o caso já foi guiado à Procuradoria-Universal da República (PGR). Cabe agora ao procurador-geral, Paulo Gonet, determinar se denuncia ou não os indiciados.
Cid conseguiu manter sua delação depois dar detalhes a Moraes sobre a atuação do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Morada Social e vice na placa de Bolsonaro na eleição presidencial de 2022.
O ex-ajudante já foi ouvido 14 vezes. Ele, assim porquê o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, também foi indiciado pela PF no caso da falsificação do cartão de vacinas contra a covid-19 e também pela venda das joias sauditas recebidas pelo ex-presidente.
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