A exportação do agronegócio brasílico alcançou US$ 152,63 bilhões de janeiro a novembro deste ano, representando queda de 0,3% em verificação com igual período de 2023 (US$ 153,06 bilhões), de combinação com enviado do Ministério da Lavradio e Pecuária (Planta).
Apesar da queda, foi o segundo melhor desempenho já registrado na série histórica. A redução de 5,2% no índice de preços internacionais foi parcialmente compensada pelo aumento de 5,2% no volume exportado, diz a pasta.
A importação do agronegócio no período aumentou 16,9%, passando de US$ 15,21 bilhões em 2023 para US$ 17,79 bilhões neste ano. Assim, o saldo da balança mercantil do setor registra queda de 2,18%, saindo de US$ 137,85 bilhões de janeiro a novembro do ano pretérito para US$ 134,85 bilhões leste ano.
Segundo o ministério, os principais setores na exportação do agronegócio no período foram:
- Multíplice soja (US$ 52,19 bilhões);
- Carnes (US$ 23,93 bilhões); e
- Multíplice sucroalcooleiro (US$ 18,27 bilhões)
Juntos, os três responderam por mais de 60% do totalidade exportado. Apesar de uma redução de 18,7%, o multíplice soja manteve sua posição de destaque, enquanto carnes e açúcar registraram crescimentos significativos, impulsionados por recordes de embarques e diversificação de mercados.
Segundo o Planta, dentre os produtos exportados, o moca solúvel merece destaque, com um aglomerado de US$ 792 milhões no período. Outro resultado que chamou a atenção foi o óleo principal de laranja, com mais de US$ 365 milhões em exportações até novembro de 2024.
Resultados de novembro
Em novembro de 2024, as exportações do agronegócio somaram US$ 12,66 bilhões, o que equivale a 45,2% do totalidade exportado pelo Brasil no mês. Apesar de uma retração de 5,8% em relação a novembro de 2023, setores porquê carnes, moca e produtos florestais tiveram resultados significativos, compensando parcialmente a queda nas vendas de grãos.
O setor de carnes foi o principal destaque do mês, com um recorde histórico de exportações para novembro, atingindo US$ 2,45 bilhões (+30,2%). A mesocarpo bovina foi o principal resultado, com US$ 1,23 bilhão (+29,9%), seguida pela mesocarpo de frango (US$ 876,92 milhões, +31,8%) e pela mesocarpo suína (US$ 289,40 milhões, +30,8%). Esse prolongamento foi impulsionado por maiores volumes exportados e preços médios mais altos.
As exportações de moca também alcançaram um recorde histórico para novembro, com US$ 1,47 bilhão (+84,4%), impulsionadas por um aumento de 21,8% no volume exportado e de 51,4% nos preços internacionais.
A União Europeia, Estados Unidos e México foram os principais destinos do moca verdejante brasílico. Já os produtos florestais cresceram 29,1%, totalizando US$ 1,51 bilhão, liderados pela celulose, com US$ 877,34 milhões em receitas.
Em contrapartida, o multíplice soja teve uma retração de 50,3%, com exportações de US$ 1,86 bilhão, em virtude da quebra de safra e redução nos estoques. O milho também apresentou queda, totalizando US$ 967,89 milhões (-41,7%) devido à redução de 36,2% na quantidade embarcada.
As importações de produtos agropecuários totalizaram US$ 1,54 bilhão em novembro de 2024, um aumento de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os principais itens importados estão trigo (US$ 102,16 milhões; +21,2%) e salmões (US$ 76,05 milhões; +14,1%).
Expectativas para 2025
De combinação com o secretário de Transacção e Relações Internacionais, Luís Rua, os resultados da diversificação de mercados e produtos começam a desabrochar de forma concreta na balança mercantil.
“Os produtos menos tradicionais da tarifa exportadora incrementaram 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com as boas perspectivas de safra para 2025, a ininterrupção das aberturas de novos mercados, a maturação mercantil das aberturas já realizadas e a intensificação das ações de promoção mercantil com uma série de novos instrumentos, esperamos ainda mais avanços qualitativos e quantitativos nas exportações do agronegócio brasílico”, informou.