Moraes manda PF ouvir governador sobre conversas entre Bolsonaro e Valdemar

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), determinou que a Polícia Federalista ouça, no prazo de quinze dias, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. O magistrado ofídio esclarecimentos sobre declarações durante uma entrevista no dia 13 de janeiro.

Na ocasião, o governador teria afirmado que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem tido conversas com o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto. Uma medida cautelar emitida por Moraes, no entanto, proíbe os dois investigados de manterem contato.

“Nosso presidente do PL conversa muito com o Bolsonaro, que é nosso presidente de honra. Espero que daqui a pouco eles possam conversar na mesma sala para se ajudarem”, disse o governador à Jovem Pan News.

No prelúdios de dezembro, Moraes autorizou Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia da mãe do dirigente partidário.

Na estação, ressaltou que não há qualquer restrição à locomoção do investigado, em território pátrio, havendo, entretanto, a proibição de manter contato com os demais investigados, entre eles Valdemar Costa Neto.

“Em face da excepcionalidade do pedido e da asseveração da resguardo (“o peticionário compromete-se expressamente a satisfazer de forma rigorosa todas as restrições impostas pelas medidas cautelares em vigor, abstendo-se de manter qualquer diálogo acerca das investigações em curso, reafirmando, assim, seu pleno reverência às determinações judiciais”) […] autorizo Jair Messias Bolsonaro a manter contato com o investigado Valdemar Costa Neto na citada missa do sétimo dia”, escreveu Moraes.

O ministro ressaltou o caráter provisório da presente decisão, que não dispensava o requerente do cumprimento das demais medidas cautelares a ele impostas.

A assessoria de Jorginho Mello disse que o governador não vai se manifestar sobre a decisão.

Em nota divulgada à prelo, Valdemar Costa Neto, afirma que “não mantém qualquer contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em reverência inteiro às determinações impostas pelo STF” e que “qualquer enunciação em sentido contrário é fruto de equívoco ou mal-entendido”.

A CNN tenta contato com a resguardo do ex-presidente Bolsonaro.

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