O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou neste domingo (16), que o ataque à delegacia em Duque de Caxias “não vai permanecer por isso mesmo”, e que “a resposta será dura e na mesma proporção”.
O ataque aconteceu na noite do último sábado (15), depois a unidade prender Rodolfo Manhães Viana, divulgado porquê Rato, um dos chefes do tráfico da comunidade Vai Quem Quer, e o parceiro Wesley de Souza.
Claudio Castro classificou a ação porquê terrorista e também criticou a saída temporária de criminosos presos, motivo que libertou um dos envolvidos na invasão à delegacia no dia 18 de outubro de 2019. “Ganhou de presente uma saidinha e nunca mais voltou.
O governador teceu críticas e disparou: “E já vou avisando à turminha dos “direitos humanos”, não encham o meu saco”, concluiu.
O secretário de Polícia Social do Rio de Janeiro, Felipe Curi, também afirmou que dará uma resposta à fundura. “Esse ataque foi a toda segurança pública do Rio de Janeiro. Essa ação não vai permanecer impune. Toda a segurança pública vai se empenhar diariamente até que todos os responsáveis sejam capturados. A resposta será dada a fundura”, prometeu Curi.
Relembre o caso
Criminosos fortemente armados metralharam a delegacia de Campos Elísios (60ªDP), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na noite do último sábado (15).
Eles estavam tentando resgatar Rodolfo Manhães Viana, divulgado porquê Rato, um dos chefes do tráfico da comunidade Vai Quem Quer, que tinha sido recluso junto com Wesley de Souza do Espírito Santo.
“No início da noite, sob o comando de Joab da Conceição Silva, uma das lideranças da partido, dezenas de narcoterroristas entraram na delegacia na tentativa de resgatar os comparsas, que já haviam sido transferidos para a sede da Repartição de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter), na Cidade da Polícia. Houve intensa troca de tiros entre os policiais e os criminosos”, diz a Polícia Social.
Dois policiais ficaram feridos e foram socorridos para o Hospital Adão Pereira Nunes. Ambos já receberam subida médica.
A Polícia Social informa que está solicitando a transferência dos dois presos para presídio federalista. “Neste momento, a Polícia Social realiza operação nas comunidades Vai Quem Quer, Rua 7, Santa Lúcia e Rodrigues Alves, em Duque de Caxias, para localizar e conquistar os envolvidos no ataque, sem prejuízo de outras ações a qualquer hora e em qualquer lugar”, diz a corporação.