Preço da arroba do boi caiu até 3,7% na semana; analista responde o que está por vir

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O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços em baixa ao longo desta semana nas principais praças de produção e comercialização do país.

De pacto com o comentador da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a oferta de fêmeas é decisivo nesse movimento de queda, fazendo com que a indústria frigorífica conseguisse um bom progressão de suas escalas de abate.

“Esse cenário foi bastante representativo na Região Setentrião e contribuiu para a queda que se sucedeu nos demais estados que contam com abates relevantes. Por outro lado, as exportações de mesocarpo bovina em bom nível são a principal variável de sustentação dos preços, evitando quedas ainda mais contundentes.”

Segundo o comentador, o envolvente de negócios ainda sugere pela ininterrupção deste movimento no pequeno prazo, em traço com a atual posição das escalas de abate, somado ao comportamento dos preços da mesocarpo no atacado.

Iglesias aponta o extenuação da demanda doméstica de mesocarpo bovina uma vez que secção das justificativas para oriente movimento. “O vestuário é que as indústrias seguem exercendo pressão sobre o mercado, estratégia que deve prevalecer, ao menos no pequeno prazo”, assinalou.

Os preços médios da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim no dia 20 de fevereiro em confrontação a uma semana antes (14):

  • São Paulo: R$ 315,33, contra R$ 318,15, queda de 0,88%
  • Goiás: R$ 298,57, perante R$ 300,18 (-0,53%)
  • Minas Gerais: R$ 305,59, frente R$ 307,35 (-1,12%)
  • Mato Grosso do Sul: R$ 304,43, contra R$ 309,77 (-1,72%)
  • Mato Grosso: R$ 305,07, perante R$ 316,92 (-3,73%).

Exportações de mesocarpo

carne bovina
Foto: Freepik

As exportações de mesocarpo bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil, renderam US$ 494,078 milhões em fevereiro (10 dias úteis), com média diária de US$ 49,407 milhões, conforme dados da Secretaria de Transacção Exterior (Secex).

A quantidade totalidade exportada pelo país chegou a 99,848 milénio toneladas, média diária de 9,984 milénio toneladas.

O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.948,30. Assim, em relação a janeiro de 2024, houve subida de 16,1% no valor médio quotidiano da exportação, proveito de 6,2% na quantidade média diária exportada e progressão de 9,3% no preço médio.

FONTE: CANAL RURAL

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