O Tribunal de Justiça do Região Federalista e Territórios (TJDJT) reclassificou o homicídio da motorista de aplicativo Ana Rosa Brandão, de 49 anos, de latrocínio, roubo seguido de morte, para feminicídio. A decisão, desta quarta-feira (12), concluiu em seguida as investigações que o delito foi contra a vida e não contra o patrimônio.
Antônio Ailton da Silva, de 43 anos, esfaqueou a vítima no dia 26 de fevereiro, em seguida anunciar o assalto durante uma corrida. Ao perder o controle do veículo e desancar o carruagem, ele fugiu a pé, mas foi perseguido por testemunhas.
O suspeito é ex-pastor e agrediu a ex-companheira e uma amiga da mulher na noite anterior ao delito. Ele acabou recluso nas proximidades de onde o feminicídio ocorreu.
Inicialmente, o delito era investigado porquê latrocínio, já que a bolsa da vítima foi encontrada longe de onde o carruagem estava, mas, segundo o prova de Antônio à polícia, a motorista jogou a bolsa para fora do carruagem, para que não fosse roubada.
A Polícia Social do Região Federalista (PCDF) também cogitou a possibilidade de feminicídio, pois havia a suspeita de que Ana Rosa foi estrangulada além de ser esfaqueada.