Autópsia diz que brasileira na Indonésia morreu por hemorragia interna

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Juliana Marins morreu em decorrência de um traumatismo que causou hemorragia e ferimentos graves em órgãos internos no tórax. O resultado da necropsia, realizada em Bali, na Indonésia, foi divulgado pelo médico Ida Bagus Alit nesta sexta-feira (27), numa coletiva com a prelo sítio. A brasileira caiu de uma trilha no vulcão Rinjani no último sábado (21).

Segundo o médico, Juliana teria morrido em até 20 minutos depois o impacto. Os ferimentos estavam espalhados na cabeça, pescoço, braços, pernas e nas costas, onde houve a maior lesão. Não foi provável mandar a hora da morte por justificação da manipulação do corpo, que precisou ser posto em um freezer para transporte.

A hipotermia foi descartada porque não havia lesões típicas, uma vez que queimaduras nos dedos. O médico afirmou que a possibilidade de morte por falta de comida e chuva também é muito pequena, e ressaltou que foi o traumatismo na região torácica, nas costas, que causou o óbito de Juliana. O corpo já foi liberado para que a família possa trazê-la de volta ao Brasil.

O governo federalista publicou um decreto nesta sexta que cria uma exceção que pode permitir que o Ministério das Relações Exteriores pague pelo traslado do corpo de Juliana de volta ao Brasil.

O decreto estabelece quatro critérios para liberar a exceção: a família fundamentar que não tem capacidade financeira para o custeio das despesas com o traslado; as despesas não sejam cobertas por seguro ou contrato de trabalho; comoção pátrio; e disponibilidade orçamentária e financeira.

Ouça também: Família de Juliana Marins agradece voluntários: não será esquecido

FONTE: Agência Brasil

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