A Resguardo Social Pátrio começa, nesta semana, uma missão nos estados mais afetados pelos impactos da seca na Amazônia Permitido e no Pantanal. A teoria é estruturar a atuação coordenada dos órgãos federais, de forma antecipada ao período de estiagem.
A missão tem caráter técnico e vai atuar diretamente com os gestores locais, por meio de oficinas e da divulgação do Projecto Pátrio de Enfrentamento à Estiagem Amazônica e Pantanal.
As regiões da Amazônia Permitido e do Pantanal atravessam cheias e estiagens anualmente. Mas, nos últimos anos, a estiagem foi mais seca e quente, causando falta d’chuva e incêndios florestais.
Em 2024, 30 milhões de hectares foram atingidos por queimadas. Essa foi a segunda maior extensão de lume nos últimos 40 anos, segundo Relatório Anual do Queima, lançado pelo MapBiomas, no mês pretérito.
A Amazônia foi a região mais afetada em superfície. E no Pantanal, foi onde a ocorrência de incêndios mais cresceu, em verificação à média histórica.
O Projecto Pátrio de Enfrentamento à Estiagem, neste ano, acontece nos dez estados desses dois biomas: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Segundo o coordenador-geral de gerenciamento de desastres, Rafael Félix, o objetivo é alinhar as ações já desenvolvidas por estados e municípios com a Resguardo Social Pátrio.
Cada capital vai receber uma base de atuação para os Agentes do Sistema Federalista de Proteção e Resguardo Social, que vão conduzir as reuniões técnicas. No caso do Pará, haverá uma base extra em Marabá, oeste do estado; e do Amazonas, mais uma em Tefé, médio Solimões, e Tabatinga, fronteira com Peru e Colômbia.