O Banco da Amazônia (Basa) vai disponibilizar R$ 11 bilhões em financiamentos ao agronegócio na safra 2024/25, que se estende até 30 de junho de 2025. A zero é recorde e supera em 11% o valor desembolsado pelo banco na temporada passada, de R$ 9,9 bilhões. Os valores foram apresentados pelo Basa, na quinta-feira (25), em cerimônia de lançamento em Belém (PA), com a participação do ministro da Lavra, Carlos Fávaro.
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Do montante, R$ 7,7 bilhões serão voltados a operações de custeio e R$ 3,3 bilhões serão ofertados para financiamentos de investimento. Do totalidade, R$ 5,4 bilhões serão para operações de pequenos e médios produtores, R$ 4,3 bilhões para a lavoura empresarial e R$ 1,3 bilhão à lavoura familiar. As taxas de juros das linhas do banco vão variar a partir de 0,5% ao ano para lavoura familiar e a partir de 6,48% ao ano para lavoura empresarial.
O presidente do Basa, Luiz Lessa, destacou que a pecuária é a segunda maior atividade econômica em geração de PIB para a região, ficando detrás unicamente da mineração. “É um volume recorde de recursos que vai possibilitar substanciar o fomento a toda a enxovia produtiva do agro em nossa região, por meio de soluções financeiras para atender às necessidades de cada produtor”, disse no evento. Ele destacou que, além dos R$ 11 bilhões ofertados, o Basa terá linhas de crédito sustentáveis com juros mais atrativos para os produtores rurais.
Fávaro destacou que o crédito virente do Basa reforça o compromisso de oferta de taxas de juros menores com reconhecimento da sustentabilidade dos produtores e citou que o banco pode participar do projecto de recuperação de pastagens degradadas, acessando recursos internacionais. “A recuperação e conversão das pastagens degradadas vai incentivar que o produtor aumente a produção, aumente o rebanho sem desmatar uma árvore sequer”, afirmou Fávaro a jornalistas nos bastidores do evento.