Quase 24% das meninas adolescentes que estiveram envolvidas em um relacionamento com homens terão sofrido violência física e sexual do parceiro até completarem 20 anos, de congraçamento com uma estudo divulgada nesta segunda-feira (29) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o estudo, o totalidade global de vítimas pode chegar a 19 milhões.
O estudo analisa a prevalência de violência física e sexual em meninas entre 15 e 19 anos que estiveram em relacionamentos íntimos e cobre fatores sociais, econômicos e culturais que agravam o risco.
Na pesquisa, a OMS alerta que os efeitos da violência do parceiro íntimo sobre adolescentes são potencialmente arrasadores para a saúde, desempenho educacional, futuros relacionamentos e perspectivas de vida das jovens.
As vítimas terão maior verosimilhança de ter ferimentos, depressão, transtornos de impaciência, gravidez não planejada, infecções sexualmente transmissíveis e muitas outras condições físicas e psicológicas.
Mundialmente, a Oceania lidera o indíce negativo, com 47% das garotas sendo expostas às violências. Em seguida está a África Subsaariana, com 40%. As taxas mais baixas estão na Europa Medial, com 10%, e na Ásia Medial, com 11%.
Ainda conforme os pesquisadores, o fenômeno é mais frequente entre adolescentes de países e regiões de baixa renda, onde há menos membros dessa fita etária no ensino médio e onde elas têm poucos direitos de propriedade e legado legais em conferência aos homens.
A OMS afirma que o matrimónio infantil, quando realizado antes dos 18 anos, agrava os riscos porque as diferenças de idade conjugal “criam desequilíbrios de poder, subordinação econômica e isolamento social”, fatores que aumentam a propensão ao doesto.
O estudo destaca ainda a urgência urgente de uma oferta de serviços de escora e medidas de prevenção precoce adaptadas aos adolescentes, juntamente com ações para promover direitos das mulheres e meninas.
Compartilhe: