Depois que o policial Felipe Villas foi expulso de A Grande Conquista 2 e saiu diretamente para a prisão, a Record definiu novas medidas para os realities da emissora, começando com A Quinta 16. O programa apresentado por Adriane Galisteu não aceitará mais participantes com ficha criminal.
Felipe Villas foi desclassificado do reality vencido por Kaio Perroni dias antes da final. Ele infringiu normas militares e não foi liberado por seu trabalho para participar do reality. Ele foi estagnado logo posteriormente a sua saída, pois havia um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Militar do Espírito Santo contra ele, que foi cumprido pela Polícia Militar de São Paulo.
O ocorrido fez com que a Record repensasse a escolha de seus participantes. O reality rústico, com estreia prevista para 17 de setembro, vai exigir atestado trabalhista, criminal, cível, antecedentes criminais e certidões federais antes de confinar uma notoriedade –ou subcelebridade.
O atestado trabalhista servirá para constatar que a empresa de cada artista não tem dívidas. Portanto, a teoria da emissora é evitar que um participante seja retirado à força do reality rústico por ações criminais, cíveis ou trabalhistas.
Segundo o portal Leo Dias, o elenco da próxima edição de A Quinta já estava fechado, com contratos em período de assinatura. No entanto, a novidade regra fez com que mudanças precisassem ser feitas, e muitos dos convidados caíram por terem ficha suja.
Agora, o diretor do núcleo de realities da Record, Rodrigo Carelli, corre contra o tempo para encontrar substitutos. Só na última edição, quatro participantes tinham fichas criminais.
Sander Mecca, ex-Twister que foi sentenciado por tráfico de drogas; Darlan Cunha, ator que foi recluso por ter agredido uma ex-namorada; André Gonçalves, que enfrentou prisão domiciliar por não remunerar pensão; e Kamilia Simioni, com 12 registros na polícia em seu nome, que vão de agressão a tráfico de drogas.