À CNN, Padilha nega atuação do governo em “timing” para bloqueio de emendas

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O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou à CNN que o governo tenha atuado junto ao Supremo Tribunal Federalista (STF) para definição do momento exato para o bloqueio de emendas. A decisão do ministro Flávio Dino, que bloqueou R$ 4,2 bilhões em indicações de parlamentares, saiu na segunda-feira (23). Ou seja: depois o Congresso revalidar o pacote do governo de namoro de gastos.

“A Suprema Incisão tem autonomia das suas decisões. Certamente o ministro Flávio Dino também não levou em consideração isso para tomar sua decisão. Vamos respeitar a decisão que foi tomada pela Suprem Incisão”, disse.

 

 

Segundo Padinha, a única interlocução que existiu foi a reunião feita em conjunto com o STF e o Congresso para definição de novas regras envolvendo a destinação de emendas, ocorrida no término de outubro.

“Saiu uma nota conjunta balizando as decisões. E o governo procurou, a partir dali, primeiro contribuir com a aprovação no Congresso Vernáculo daqueles pontos que eu considero alguns avanços importantes”, completou.

Na reunião ficou ajustado o enquadramento do incremento das emendas ao marco fiscal; mudança da particularidade das chamadas emendas PIX; e que as emendas de bancada, as emendas de percentagem, passem a ser destinadas a projetos prioritários.

De negócio com o ministro, o governo tem seguido à risca tudo que lhe cabe.

Lira convoca reunião

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), convocou uma reunião de líderes em meio ao recesso parlamentar. O encontro deve intercorrer durante à tarde na Residência Solene da Câmara. Parlamentares que não estão em Brasília devem participar por videoconferência.

Segundo aliados de Lira, o objetivo principal do encontro é discutir a eleição, em fevereiro, para cargos na Mesa Diretora. Lideres partidários, no entanto, consideram inevitável tratar sobre o bloqueio pelo ministro Flávio Dino de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares.

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