Alimentação e diabetes: veja o que pode comer e o que deve ser evitado

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O diabetes é uma doença caracterizada pela produção insuficiente ou má absorvência de insulina, hormônio que regula o nível de glicose no sangue. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a quesito, representando 6,9% da população pátrio.

Pessoas com diabetes tipo 1 devem receber injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores considerados adequados. Já aqueles que possuem diabetes tipo 2, além de medicamentos específicos, também devem passar por mudanças no estilo de vida, uma vez que praticar exercícios físicos e manter uma alimento equilibrada.

“O diabetes pode levar a várias condições graves, principalmente se não for adequadamente controlado, e a alimento tem um papel meão. Manter uma dieta saudável é uma das principais estratégias para regular os níveis de glicose no sangue e evitar complicações, tanto para quem já foi diagnosticado quanto para aqueles que estão em risco de desenvolver a doença”, explica Durval Ribas Rebento, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

Segundo o técnico, o diabetes tipo 2 está intrinsecamente ligado ao estilo de vida e a alimento é um dos principais fatores associados à doença. “O consumo excessivo de produtos ricos em açúcar, gorduras saturadas e carboidratos refinados, uma vez que pães e doces, pode levar ao lucro de peso e à resistência à insulina, dois dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença”, explica.

Quais mantimentos devem ser evitados por quem tem diabetes?

Entre os mantimentos que devem ser evitados por quem tem diabetes estão os ricos em açúcares simples, uma vez que refrigerantes, doces e bolos. “Também é importante limitar o consumo de mantimentos processados, ricos em gorduras saturadas e trans, que podem exacerbar a resistência à insulina”, orienta Ribas Rebento.

A nutricionista Carolina Queiroga, especializada pela Universidade Federalista do Rio de Janeiro (UFRJ), acrescenta que massas e carnes processadas (uma vez que linguiça, salame, mortadela, salsicha e presunto), também devem ser evitadas, pois são ricas em aditivos químicos.

“Comumente encontrado nesse tipo de resultado, o nitrato de sódio e as nitrosaminas prejudicam a função do pâncreas, ao longo do tempo. Outrossim, a mesocarpo processada pretexto um processo inflamatório no corpo e estresse oxidativo, que pode desencadear a diabetes”, explica.

Carboidratos devem ser cortados da alimento?

Não necessariamente. Segundo Queiroga, os carboidratos podem ser consumidos, mas com moderação e dando preferência a opções integrais.

O excesso da ingestão de carboidratos pode prejudicar o tratamento e implicar no aumento da taxa de glicemia. Com isso, os carboidratos não precisam ser retirados e, sim, controlados a quantidade e a qualidade”, afirma. “É preciso evitar carboidratos simples uma vez que arroz branco, macarrão de volume branca, pão de forma feito com farinha refinada, e dar preferência aos integrais uma vez que arroz e macarrão integral”, completa.

A nutricionista explica, também, que carboidratos simples e açúcares não ajudam a regular a quantidade de glicose no sangue.

“O consumo destes mantimentos pode ser perigoso para a pessoa com diabetes por que a glicose, principal natividade de vontade para manter as células em uniforme atividade, não é aproveitada de maneira adequada, podendo gerar o acúmulo no sangue. Na pessoa com diabetes, a natividade de vontade desses mantimentos não chega às células, ficando unicamente estocada no sangue”, afirma Queiroga.

O nutrólogo Ribas Rebento acrescenta, ainda, que carboidratos complexos possuem ordinário índice glicêmico (IG) e são digeridos mais lentamente, evitando picos de glicose no sangue.

“O índice glicêmico mede a velocidade com que um manjar eleva a glicose no sangue. Portanto, mantimentos com cimeira IG, uma vez que pão com farinha branca e refrigerantes, aumentam rapidamente os níveis de glicose. Já os mantimentos com ordinário IG, uma vez que lentilhas, têm um impacto mais gradual”, explica. “É precípuo que os pacientes com diabetes controlem o IG para evitar picos de glicose”, reitera.

Bebidas e doces “zero açúcar” são seguras para quem tem diabetes?

De entendimento com Queiroga, o hábito de tomar refrigerante deve ser evitado por qualquer pessoa e, principalmente, por quem tem diabetes. No caso de bebidas zero açúcar, elas podem ser consumidas de forma fabuloso, e não frequentemente.

O mesmo vale para doces sem açúcar. “Se a pessoa estiver com controle glicêmico adequado e adotando um planejamento fomentar com nutricionista, o chocolate amargo com 70% de cacau, doces com preparo de açúcar de coco e com biomassa de banana-verde, fibras de linhaça e chia, fazendo o consumo de forma moderada, são opções que mantém o controle da glicemia”, elenca a nutricionista.

Evite adoçantes artificiais e aposte nos naturais

Entre os adoçantes indicados para pessoas com diabetes, estão os de origem originário. É o caso do açúcar de coco, que contém vitaminas do multíplice B e não passa pelo processo de refinamento. Outra opção é a stevia e o eritritol. Já a sacarina e o xilitol também podem ser ingeridos por pessoas com diabetes, mas com moderação, por serem opções artificiais.

“Atenção para o mel! Embora seja um manjar originário, com propriedades antioxidantes, em grandes quantidades pode aumentar os níveis de açúcar no sangue e levar ao sobrepeso”, alerta.

Aposte nos legumes, verduras e frutas

Provisões ricos em fibras, uma vez que legumes, verduras e frutas, são essenciais para o tratamento do diabetes. “Por serem ricas em fibras, eles dificultam a absorvência dos carboidratos e assim atuam no estabilidade dos níveis de glicose no sangue”, afirma Queiroga.

Entre as frutas que podem ser consumidas por pessoas com diabetes estão a laranja, pera, morango, frutas vermelhas e maçã. “Elas devem ser consumidas inteiras e com a casca ou bagaço para preservar as fibras. Mas vale lembrar de consumir com moderação e nunca as cozinhar”, ressalta a nutricionista.

Já entre as verduras e legumes, alface, tomate, vagem, abobrinha, cebola, quiabo e agrião são boas opções por serem ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes que contribuem para o estabilidade dos níveis de glicose no sangue.

Leguminosas, uma vez que feijoeiro, grão-de-bico e lentilha, são fontes de fibras e proteínas, ajudam para a absorvência lenta dos carboidratos e também devem ser incluídas na alimento.

“No universal, a alimento saudável é precípuo, com a inclusão de mais vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis nas refeições”, complementa Ribas Rebento.

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FONTE:CNN Source link

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