A pesquisa do Datafolha divulgada na sexta-feira (14) trouxe dados preocupantes para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O levantamento revelou uma queda significativa na popularidade do presidente, marcando a maior redução em seus três mandatos.
Segundo a pesquisa, 41% dos eleitores que votaram em Lula em 2022 consideram o atual governo uma vez que ruim ou péssimo. Outros 32% avaliam a governo uma vez que regular. Levante oferecido é particularmente alarmante, pois demonstra uma erosão do suporte na própria base eleitoral do presidente.
Repudiação cresce em limitado período
A repudiação ao governo Lula aumentou 11 pontos percentuais desde dezembro, um período relativamente limitado. A pesquisa indica que esta repudiação não está relacionada à imagem pessoal do presidente ou a uma resistência ao PT, nem mesmo à idade do presidente.
O principal motivo assinalado pelos entrevistados para a não reeleição é a percepção de que o trabalho do governo não está sendo muito executado. Levante fator é o que mais preocupa a equipe governamental neste momento.
Estratégias para volver o cenário
Aliados do governo acreditam que ainda há tempo para volver leste cenário negativo. A principal estratégia sugerida é a ativação do “modo turbo eleitoral“, implementando medidas rápidas para se reconectar com grupos e regiões historicamente próximos de Lula. As principais providências a serem tomadas são principalmente aquelas relacionadas à renda e ao consumo.
Uma das propostas já em curso é a reforma do imposto de renda, que visa ampliar a isenção para quem ganha até R$ 5 milénio mensais. Esta medida deve ser encaminhada ao Congresso Pátrio em seguida o Carnaval.
No entanto, o sucesso dessas iniciativas depende de uma melhor pronunciação política do governo, principalmente com o centrão, de quem o governo não possui suporte reservado. Isso evidencia a premência não unicamente de implementar programas, mas também de aprimorar a capacidade de negociação política do governo Lula.