Muita gente acha que é necessária uma verdadeira revolução no dia a dia para compreender uma vida mais saudável. No entanto, há uma série de medidas simples que são capazes de trazer benefícios significativos tanto do ponto de vista físico uma vez que emocional. A seguir, confira algumas delas.
1. Dê a mão a quem você nutriz
Dar as mãos tem efeitos marcantes em nosso estado emocional, mormente quando estamos com quem amamos: ajuda a encolher a pressão arterial, a reduzir a dor e a amortecer experiências estressantes.
“Quando você realmente entende o que é dar as mãos – o que é e uma vez que tem efeitos – você começa a entender quase todas as facetas do que significa ser humano”, diz James Coan, psicólogo galeno e diretor do Laboratório de Neurociência Afetiva da Virgínia, na Universidade da Virgínia.
2. Suba escadas
Escolher as escadas em vez do elevador tem sido considerado um parecer sábio por anos, mas novas pesquisas respaldam essa dica de saúde.
Uma meta-análise apresentada em uma conferência da Sociedade Europeia de Cardiologia descobriu que pessoas que rotineiramente sobem escadas apresentavam 39% menos chances de morrer de doenças cardíacas em conferência àquelas que não cultivavam esse hábito. Elas também tinham um menor risco de derrame e ataque cardíaco.
3. Consuma uma castanha-do-Pará ao dia
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) demonstrou que a ingestão de uma unidade de castanha-do-Pará ao dia ajudou a repor a deficiência de selênio em idosos com comprometimento cognitivo ligeiro, o que levou a melhoras em suas funções cognitivas, uma vez que fluidez verbal e a chamada práxis construtiva, que envolve capacidades uma vez que realização motriz, atenção, compreensão da linguagem e conhecimento numérico.
Isso acontece porque a oleaginosa é riquíssima em selênio, mineral importante para a saúde do cérebro e do sistema nervoso medial.
4. Aprenda a expor ‘não’
Colocar as próprias necessidades em primeiro lugar muitas vezes significa decepcionar os outros. E essa perspectiva de desapontar alguém pode fazer com que você deixe de lado suas próprias necessidades.
Mas é verosímil melhorar a capacidade de expor “não” sem se martirizar. Lembre-se de que a angústia da outra pessoa não vai matar você e que a preservação de seu bem-estar acabará fortalecendo seus relacionamentos.
5. Faça o muito
Gaste numerário, tempo ou robustez com outras pessoas. As pesquisas constatam de forma consistente que atos de altruísmo, uma vez que doar numerário, fazer trabalho voluntário ou doar sangue, beneficiam tanto quem recebe quanto quem doa – mesmo quando quem doa não espera zero em troca.
Ajudar os outros pode produzir um ciclo de feedback positivo: uma vez que fazer o muito dá uma sensação boa, o altruísmo pode gerar mais altruísmo e mais bem-estar.
6. Pratique a atenção plena
O mindfulness é uma modalidade de reflexão, com foco próprio no treinamento da atenção plena. Segundo Marcelo Demarzo, médico perito na técnica, trata-se de um “treinamento do músculo da atenção”.
“Assim uma vez que treinamos o corpo, também podemos treinar a mente. A atenção é importante para nossa vida cotidiana, e pesquisas mostram que, em média, passamos metade do tempo distraídos”, ressalta Demarzo. Ele explica que, no mindfulness, o foco não é esvaziar a mente ou buscar um estado profundo de tranquilidade, mas observar o que está acontecendo – seja uma emoção difícil, uma sensação de dor ou até o som envolvente.
7. Faça uma “revisão da vida”
Nessa revisão, as pessoas podem refletir sistematicamente sobre seu pretérito por meio de conversas ou por escrito, para identificar os pontos fortes de sua personalidade e trabalhar a autoconsciência e a validação.
A reavaliação da vida surgiu na dez de 1960 para ajudar as pessoas mais velhas a pronunciar e fazer as pazes com seus legados. Mas novas pesquisas sugerem que o processo de reflexão sobre as experiências tem valor para pessoas de todas as idades, até mesmo jovens adultos e crianças em luto.
8. Cultive as amizades
As pessoas geralmente pensam que as amizades próximas se formam organicamente. Mas os pesquisadores que estudam relacionamentos afirmam que, na verdade, as pessoas que têm as melhores amizades são as que se dedicam a essas relações.
Pesquisas mostram que relacionamentos próximos são essenciais para uma vida saudável. As pessoas que podem narrar com uma rede de relacionamentos íntimos e solidários têm mais condições de enfrentar crises de impaciência e depressão. A teoria é que as amizades próximas nos ajudam a regular o estresse durante momentos desafiadores, por exemplo.
9. Valorize o repouso
No livro Repouso valioso para envelhecer muito, que ganhou versão brasileira pela Edições Sesc, o educador e pesquisador Manuel Cuenca Cabeza, de 78 anos, professor emérito da Universidade de Deusto, na Espanha, explica que repouso e tempo livre não são a mesma coisa – é verosímil ter muito tempo livre e zero de repouso. O repouso engloba as atividades que fazemos pela satisfação que nos trazem, não porque resultem em qualquer recompensa – embora deva possuir qualquer proveito pessoal de superação para que seja valioso.
Por exigir um esforço mental, o repouso valioso é considerado uma oportunidade para estimular a plasticidade cerebral (capacidade de o cérebro se apropriar e evoluir) e, por vezes, pode ajudar as pessoas a preservarem suas capacidades e combater estigmas associados à idade.
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