Somente Acre, Alagoas, Espírito Santo, Roraima, Sergipe e Amapá não estão em alerta de baixa umidade para para os próximos dias, de negócio com o Instituto Pátrio de Meteorologia (Inmet).
Os demais 20 estados e o Região Federalista estão sob “risco potencial” de baixa umidade do ar, que pode variar entre 30% e 20%. O alerta amarelo indica ordinário risco de danos à saúde e incêndios florestais.
Neste sábado (7), Mato Grosso, Pará, Tocantins e Goiás estavam sob alerta vermelho para baixa umidade, que poderia permanecer inferior de 12%. O clima sequioso é comparável à média da umidade de desertos uma vez que Saara, no continente africano, e Atacama, no Chile.
O país também enfrenta uma novidade vaga de calor, com capitais que registraram máximas de até 40ºC.
As chuvas devem demorar para chegar na maior segmento do Brasil, segundo o Núcleo Pátrio de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A previsão indica que, nos próximos 14 dias, as áreas mais impactadas pela seca não devem registrar volumes de chuva significantes.
A região Núcleo-Setentrião do Brasil deve registrar volumes de chuva inferior do esperado até novembro, foco dos incêndios florestais. A seca pode se prolongar pelos próximos três meses.
“Na região medial e sul da Amazônia, não há previsão de chuva, pelo menos nenhuma precipitação com potencial para diminuir as queimadas”, afirma Marcelo Seluchi, coordenador de Operações e Modelagem do Cemaden.