Após desafios, produtor gaúcho adota estratégias rumo ao sucesso no plantio da soja

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O estado do Rio Grande do Sul se aproxima do término do vazio sanitário, período em que o plantio da soja é suspenso para prevenir a ferrugem asiática. Rumo à semeadura do grão, a partir de 1º de outubro, as máquinas estarão autorizadas a entrar em campo e os produtores poderão dar o pontapé inicial. Mas, enfim, uma vez que estão os preparativos para o plantio da commodity na região?

Segundo Ireneu Orth, presidente da Aprosoja-RS, é principal que o clima colabore para que os esforços dos produtores resultem em colheitas bem-sucedidas. “Na região do Pampa e no setentrião do estado, por exemplo, o período de plantio é mais maleável, permitindo que os agricultores se adaptem às condições climáticas. Essa flexibilidade é crucial para o sucesso da safra”, explica Orth.

Conforme o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater-RS, a espaço cultivada no estado do Rio Grande do Sul está estimada em 6.681.716 hectares, com uma média estadual de produtividade de 2.923 kg/ha (equivalente a 48,7 sacas). Outrossim, o estado ocupa a quarta posição na produção de soja em grãos no Brasil, ficando detrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás. Os dados são do Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul.

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Legado familiar e estratégias para o plantio

Foto: Maicon Krummer

Engenheiro agrônomo de formação, Maicon Abel Kummer seguiu os passos de seu pai ao lado do irmão mais velho, Diego. Há 15 anos, ambos assumiram os negócios da família, gerenciando a produção da soja e outros grãos na propriedade, que abrange 300 hectares nos municípios de Tapeira e Espumoso. Além das lavouras, Kummer destaca a prestígio da armazenagem e do beneficiamento de grãos na propriedade.

Atualmente, Maicon implementou vegetalidade de cobertura na espaço destinada à soja precoce. “Utilizamos um mix de culturas para proteger o solo, melhorar sua biologia e ciclar nutrientes, criando condições ideais para o plantio. Nos próximos dias, faremos a dessecação, o que agregará valor ao plantio ao liberar muitos nutrientes do solo”, explica.

O início do plantio está previsto para a segunda quinzena de outubro, com atualizações nas previsões climáticas. “O objetivo é retomar o padrão do meio de outubro, mas em anos anteriores enfrentamos dificuldades devido à falta ou ao excesso de chuvas, o que levou a plantios fora da janela ideal, até em dezembro e janeiro”, comenta o produtor.

As estratégias adotadas incluem a utilização de 30% da espaço somente com vegetalidade de cobertura, aplicando um manejo adequado para preparar o solo para o plantio antecipado. “Se tivermos condições adequadas em outubro, conseguiremos plantar essa segmento da propriedade conforme planejado”, afirma.

Ele também alerta sobre a prestígio de não tratar todas as sementes de uma vez, para evitar perdas caso o plantio não ocorra na estação prevista. “Se necessário, vamos optar por variedades de ciclos mais longos para um plantio mais tardio. As medidas de manejo incluem destinar uma fração da espaço a vegetalidade de cobertura e plantar o restante conforme a colheita do inverno, garantindo flexibilidade nas condições climáticas”, finaliza Maicon Kummer.

FONTE: CANAL RURAL

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