O zagueiro Juan Izquierdo, do Pátrio, do Uruguai, está internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde o dia 22 depois tolerar uma arritmia cardíaca durante o jogo contra o São Paulo pela Despensa Libertadores da América.
O último boletim médico, divulgado na noite de domingo (25) aponta que o jogador de 27 anos teve uma piora em seu quadro de saúde e segue em cuidados intensivos.
O problema cardíaco do desportista acende um alerta: a arritmia cardíaca não tem idade, ela pode atingir jovens e atletas. Veja aquém porque isso acontece e porquê prevenir.
O que é arritmia cardíaca?
A arritmia cardíaca é uma exigência que altera o ritmo do batimento do coração, fazendo com que ele roupão muito rápido, muito vagarosamente ou de forma irregular.
Embora ela seja mais generalidade em pessoas mais velhas devido ao desgaste procedente do sistema cardíaco, a exigência também pode ocorrer em jovens por diferentes motivos.
Em atletas, porquê Izquierdo, o excesso de tirocínio físico pode ser um fator desencadeante. A prática esportiva intensa pode modificar temporariamente a estrutura do coração, causando pequenas cicatrizes que podem interferir na transporte elétrica do órgão, levando à arritmia.
“É mais frequente encontrar a exigência em pessoas mais velhas que já têm qualquer problema no coração, porquê infarto prévio, cirurgia ou qualquer tratamento para hipertensão. Mas pessoas jovens e, principalmente atletas que se expõem ao risco por desculpa da atividade física excessiva, podem ter alterações estruturais ou alterações elétricas que são visíveis no eletrocardiograma. Geralmente origina de uma doença congênita por alterações genéticas”, detalha Alexsandro Fagundes, cardiologista e Presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.
Aliás, fatores porquê estresse emocional, impaciência, depressão e o uso de substâncias porquê álcool, drogas e até mesmo bebidas energéticas podem aumentar o risco de desenvolver arritmia em jovens.
Os sintomas da exigência podem variar, sendo os mais comuns: palpitações, falta de ar e dor no peito. Em casos mais graves, ela pode levar a complicações porquê insuficiência cardíaca ou acidente vascular cerebral (AVC).
“Quando a arritmia é do tipo lenta ela pode provocar desmaios, tonturas, pressão baixa, mal-estar ou sudorese frias. As rápidas normalmente causam “batedeira no peito”, palpitação, sensação de coração veloz, tontura e até desmaio com perda de consciência”, acrescenta Diego Gaia, cirurgião Cardiovascular do Hospital Santa Catarina – Paulista e encarregado do Setor de Doenças Estruturais do Coração da Disciplina de Cirurgia Cardiovascular da Universidade Federalista de São Paulo.
Para diagnosticar a arritmia cardíaca são realizados exames porquê o eletrocardiograma, que registra a atividade elétrica do coração, e o Holter, um dispositivo portátil que monitora o ritmo cardíaco ao longo de 24 horas.
Tratamento e prevenção
O tratamento da arritmia em jovens depende da desculpa e da sisudez da exigência. Em muitos casos, mudanças no estilo de vida, porquê a redução do estresse, evitar substâncias estimulantes e lastrar a fardo de exercícios físicos, são suficientes para controlar os sintomas. Em outros casos, pode ser necessário o uso de medicamentos ou, em situações mais graves, procedimentos porquê a colocação de cateter.
“Muitas dessas arritmias podem ser curadas com medicação ou com alguns tipos de cateterismo publicado porquê excisão ou até mesmo com uso de marca-passos. Os exames de rastreamento podem indicar a presença de arritmia antes dos sintomas ou de um incidente grave. A avaliação dos antecedentes familiares também é muito importante”, acrescenta Gaia.
Prevenir a arritmia em jovens envolve manter um estilo de vida saudável, evitando o uso de substâncias nocivas e fazendo exames regulares para monitorar a saúde do coração. A prática de atividades físicas moderadas também é recomendada, sempre com seguimento profissional.
“Quando você vai fazer uma prática de atividade física é importante ter avaliação para buscar as alterações elétricas ou estruturais do coração. Quem já tem histórico familiar também deve ter essa avaliação com cardiologista. Aliás, existem as indicações clássicas, que são manter a hidratação adequada, a alimento saudável, ter bom sono e evitar o uso de substâncias estimulantes”, acrescenta Leandro Costa, cardiologista do Hospital Boche Oswaldo Cruz.
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