Uma classificação merecida pelo o que o Botafogo apresentou nos 180 minutos do confronto com o Palmeiras, mas que esteve ameaçada “nos cinco minutos loucos” no término da partida desta quarta (21). Assim foi a avaliação de Artur Jorge, que elogiou o desmpenho da equipe nas oitavas de final da Libertadores.
“Tínhamos pela frente um rival de grandíssima qualidade, provou isso nos dois jogos que fizemos e essa segmento final também mostra o espírito desta equipe. Nos dois jogos, acabamos por ser superiores, não só no jogo em lar mas nesse também. Fizemos um jogo de grande qualidade, sabendo que o opoente teria o domínio do jogo em alguns momentos porque tinha o resultado desfavorável tendo em conta a partida de ida. Fizemos um jogo muito competente, os jogadores cumpriram o que lhes foi determinado”, iniciou Artur Jorge.
Em seguida vencer por 2 a 1 no Nilton Santos, o Botafogo abriu 2 a 0 no placar, em seguida o pausa nesta quarta (21), com Igor Jesus e Savarino marcando no Allianz Parque.
Neste momento, a classificação parecia encaminhada, mas o Palmeiras buscou o empate nos minutos finais, com Flaco López e Rony, e chegou a virar com Gustavo López, mas o gol foi anulado.
“Fizemos um primeiro tempo muito bom, muito sólido, no segundo tempo fomos eficazes no que criamos. Depois do 2 a 0 tivemos a oportunidade de fazer mais gols e tivemos esses últimos cinco minutos loucos, que nos tiraram a possibilidade de lucrar os dois jogos. Não estamos frustrados, mas aborrecidos porque queríamos lucrar o jogo. Nos últimos cinco minutos, tivemos essa reação perfeitamente originário de uma grande equipe que deixou tudo em campo e fomos capazes de, ainda assim, resguardar o empate que nos permite seguir em frente’, completou.
Com os gols no término de uma partida decisiva entre Botafogo e Palmeiras, as lembranças da viradela do Verdão no Nilton Santos, pelo Brasileirão de 2023, foram inevitáveis.
Assim porquê Tiquinho Soares reforçou na saída de campo, o técnico Artur Jorge – que chegou ao clube carioca em abril de 2024 – evitou as comparações com episódios passados.
“Não vamos falar sobre isso. Vamos falar de 2024. O que posso expressar é que pensamos naquilo que é o hoje, um jogo em que precisaríamos estar preparados para competir. Não deixamos ninguém desiludido com o que prometemos.”
Nas quartas de final da Libertadores, a equipe carioca encara o vencedor de São Paulo e Vernáculo-URU, que se enfrentam nesta quinta-feira (22) no Morumbis, em São Paulo.
A novidade eliminatória acontece somente em setembro. O primeiro duelo está marcado para a semana do dia 18, enquanto a volta fica para a semana do dia 25.
Agora, Palmeiras e Botafogo retomam a disputa da Série A do Campeonato Brasiliano.
O Verdão volta a campo neste sábado (24), às 18h30 (de Brasília), para enfrentar o Cuiabá, no Brinco de Ouro.
Já o Glorioso, que lidera o Brasileirão, visitante o Bahia neste domingo (25), às 16h (de Brasília), na Estádio Manadeira Novidade.
Confira outras repostas do treinador
O que aconteceu nos minutos finais?
“Não. Acho que teve mais a ver, ainda numa estudo muito fria, com a dificuldade em controlar o que foi o jogo direto do opoente e os encurtamentos dos atacantes. Recuamos demais a nossa risca para permitir que a globo chegasse diretamente à nossa espaço.
De uma forma universal, acho que isso aconteceu com alguma regularidade. Mas lembro que o resultado de 2 a 2 nos serviu, se o Palmeiras tivesse feito aquele gol (anulado de Gustavo Gómez), iria para as penalidades. Não mudaria zero em relação ao que era ao jogo, ao menos não nos afastava de rigorosamente zero. Mas temos que pensar que isso não pode sobrevir.
É subida competição. Acontece cá, acontece na Champions, em qualquer outro campeonato. Temos que estar preparados e precavidos para que não nos aconteça. Tivemos um exemplo de que, às vezes por cinco minutos, deixamos por terreno tudo que é um esforço de 180 minutos.”
Ausências nas laterais
“Eu não tenho fragilidade em nenhum lado da equipe. Não tem fragilidade no elenco do Botafogo. Todos os jogadores são importantes para nós e temos demonstrado que, jogue quem jogar, aquilo que é a teoria coletiva é sempre com a mesma cobiça, em procura de lucrar.”