Árvores antigas revelam tempestade solar “cataclísmica“ há 2.000 anos

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As tempestades solares afetam a Terreno há milhares de anos: o fenômeno acontece quando há a uma liberação de força do Sol que viaja pelo espaço até atingir a esfera magnética ao volta da Terreno, perturbando nossa atmosfera.

Os efeitos mais comuns de uma tempestade solar costumam estar relacionados à maneira porquê elas afetam a infraestrutura de informação, porquê satélite, rádio ou a até mesmo a rede elétrica. Mas, porquê identificar a ocorrência de uma tempestade solar em períodos anteriores à tecnologia? Cientistas descobriram a resposta dentro de árvores.

Um estudo publicado no periódico Communications Earth & Environment descobriu que uma tempestade solar extrema atingiu nosso planeta em 664 a.C., fazendo com que árvores antigas acumulassem carbono-14, uma versão radioativa procedente do carbono, nos anéis de seus troncos.

Com o aumento da atividade solar, mais prótons bombardeiam a atmosfera terrestre, desencadeando reações químicas que aumentam o número de isótopos radioativos. Essa mudança fica registrada no argola formado pela árvore naquele ano.

Para ter certeza que a culpa do aumento de carbono-14 nas árvores foi uma tempestade solar, os pesquisadores compararam esses dados com a presença de picos de outro isótopo, o berílio-10, encontrados em núcleos de gelo retirados das profundezas de geleiras. As chuvas e neve capturam leste isótopo e o prendem nas camadas de gelo.

“Se os núcleos de gelo do Polo Setentrião e do Polo Sul mostrarem um pico no isótopo berílio-10 em um ano específico, correspondendo ao aumento de radiocarbono nos anéis das árvores, sabemos que houve uma tempestade solar”, explicou Irina Panyushkina, do Laboratório de Pesquisa de Anéis de Árvores da Universidade do Arizona.

Segundo a pesquisadora, se tempestade solares desta magnitude ocorressem hoje, elas “teriam efeitos cataclísmicos na tecnologia de informação”.

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FONTE:CNN

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