Aos 19 anos, Beatriz Linhales agora aprecia mais calmamente uma vez que a força de um sucesso mexe com a vida de um artista. A repercussão de Pedaço de Mim superou não só as expectativas da jovem, mas até as hipóteses mais imaginárias que ela tinha feito sobre o alcance da série da Netflix, que tem DNA de romance –gênero que a atriz cresceu assistindo na TV ensejo e sonha fazer. “Por enquanto zero em vista… Quem sabe no horizonte”, diz.
Ela sabe que está só no início de sua trajetória e trabalha para chegar cada vez mais longe. Está no teatro com a peça Pluft, o Fantasminha, em papeleta no Rio de Janeiro, e espera ansiosamente o lançamento do filme Todo Mundo Ainda Tem Problemas Sexuais, que protagoniza ao lado de Gabriel Portela. A estreia está prevista ainda para nascente ano.
Questionada sobre quem são os atores brasileiros que a inspiram, ela aponta um jovem que acaba de se despedir do posto de mocinho de Renascer, Juan Paiva. Ela também é gamada no trabalho de Leticia Colin e de Matheus Nachtergaele.
Para Beatriz, veteranos que conseguiram fazer suas carreiras trabalhando com o que acreditam são as grandes fontes de inspiração. “Pessoas que estão há uma vida na profissão e podem me ensinar, e também jovens, uma vez que eu, para compartilhar o êxtase do primórdio. Espero poder trabalhar com todo tipo de artista e crescer junto”, diz.
Beatriz começou a estudar teatro ainda na puerícia, em 2011, mas leva a escolha da curso muito a sério. Ela sabe que Pedaço de Mim é fora da curva e que teve sorte de fazer segmento de um projeto que deu tão visível ainda tão novidade.
“Confesso que sabia que seria um projeto com um visível sucesso, porque acredito muito nessa mistura de romance e streaming. Mas a repercussão, uma vez que se deu, superou todas as minhas suposições! Tenho muito orgulho de fazer segmento disso e poder apresentar uma boa produção brasileira para o mundo! Recebo várias mensagens pelo Instagram, alguns edits, que são videozinhos curtos com várias cenas, e fico muito feliz com as mensagens de esteio!”, diz.
Ela cursa Atuação Cênica na UniRio (Universidade Federalista do Estado do Rio de Janeiro) desde o ano pretérito e declara que não romantiza a profissão por justificação da reputação.
“Isso tira o foco do que realmente está por trás da curso. Para praticar o trabalho, você não precisa ter uma formação acadêmica, mas eu escolho todos os dias ser aluna de atuação. Acho importante saber a história da minha profissão e saber um pouco de tudo: figurino, luz, cenário… O que é verosímil dentro de uma universidade”, completa.