Brasil está com ar mais seco que o deserto do Saara

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Saara é o maior deserto do mundo e uma das áreas mais áridas do planeta Terreno. Atualmente, com chuva incomum no deserto e clima muito sedento na América do Sul, o Brasil registra menor umidade que o deserto. | STEPHANIE KEITH/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/METSUL METEOROLOGIA

Brasil está mais sedento que o deserto do Saara neste primícias de setembro. Parece difícil de confiar que uma enorme extensão do território pátrio esteja com menor umidade do ar que o maior deserto do planeta, mas dados de reparo em superfície e de modelos numéricos mostram exatamente isso.

Uma tamanho de ar excepcionalmente seca atua sobre o Brasil neste momento. Que se registre baixa umidade no Meio do Brasil em agosto e setembro é absolutamente normal, mas o país vive uma estiagem prolongada e a estação seca começou mais cedo neste ano e com baixa frequência de frentes frias alcançando o Meio do país.

Menos chuva leva à menor umidade do solo que, por efeito, favorece umidade do ar ainda mais baixa e temperatura elevada em ciclo que se retroalimenta. O resultado é o tempo extremamente sedento que assola grande segmento do território brasílio nestes dias com umidade do ar em níveis de emergência (aquém de 12%) em diversos estados.

Ontem, no Brasil, de harmonia com dados de estações automáticas do Instituto Pátrio de Meteorologia, a umidade do ar caiu a 18% em Japira (PR), 7% em Barretos (SP), 14% em Costa Rica (MS), 9% em Ituiutaba (MG), 7% em Santa Teresa (ES), 8% em Morrinhos (GO), 10% em Ponte Subida (DF), 7% em Cotriguaçu (MT), 14% em Guanambi (BA), 9% em Marianópolis (TO), 8% em Santa Maria das Barreiras (PA), 10% em Cimo Parnaíba (MA), 12% em Gilbués (PI) e 13% em Jaguaribe (CE).

Já no deserto do Saara, porquê é uma região desértica e predominantemente desabitada, existe uma rede observacional em superfície muito limitada e alguns países, em razão de conflitos porquê guerras civis, possuem dados meteorológicos descontinuados.

Mesmo assim, com base em dados de aeroportos é provável ter uma teoria de medições de umidade em superfície. Ontem, conforme levantamento da MetSul valendo-se de dados de estações de aeroportos de capitais de países que estão na região do Saara, foi provável ver que o ar estava menos sedento e mais úmido que em grande segmento do Brasil.

As menores umidade ontem reportadas em boletins meteorológicos de aeroportos que operam na região geográfica do deserto do Saara foram de 36% no Cairo (Egito), 84% em N´Djamena (Chad), 52% em Niamey (Níger), 52% em Argel (Argélia) e 59% em Bamako (Mali).

Modelos de computador mostram Brasil mais sedento que o Saara

Modelos de computador confirmam que o Brasil está mais sedento nestes dias que o maior deserto da Terreno. Os mapas aquém mostram a umidade relativa do ar durante a tarde no Brasil e no Saara nesta sexta-feira à tarde, considerando os fusos horários distintos da América do Sul e da África.

Os mapas do padrão norte-americano GFS mostram que o setor mais a Oeste do Saara está sedento, mas em muitas áreas do Meio para o Leste do deserto a umidade do ar está subida. Mais ao Sul, na chamada região do Sahel, os índices de umidade relativa do ar estão muito altos para os padrões locais.

METSUL

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Se o Saara está muito mais úmido que deveria nestes dias, existe uma segmento da África em que o ar estão tão ou mais sedento que o Meio do Brasil neste dias. Trata-se da segmento meridional do continente africano, em latitudes equivalentes a do território brasílio, onde os dias têm sido extremamente secos.

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Essa extensão excepcionalmente seca na África Meridional compreende segmento da África do Sul, Namíbia, Botsuana, Angola e Zimbábue. Em Angola, os déficits de chuva se agravam há cinco anos e a situação hídrica do país neste momento é considerada a pior em 40 anos, de harmonia com especialistas locais. A seca levou à transmigração de mais de um milhão de pessoas para outros países.

Saara vive situação inusitada de chuva e umidade

É importante contextualizar que na confrontação entre o Brasil e o deserto do Saara neste primícias de setembro deve se levar em conta que o deserto do Setentrião da África enfrenta uma situação absolutamente fenomenal que costuma ocorrer só a cada dez ou quinze anos com chuva e umidade mais subida.

NOAA

Em uma situação de rara ocorrência e muito anômala, tem chovido em muitas áreas do deserto do Saara desde o termo de agosto. Em alguns locais, a precipitação nos últimos dias ficou mais de 500% supra da média e a tendência é seguir chovendo.

Algumas áreas do deserto do Saara devem ter chuva de 25 mm a 30 mm, conforme os modelos de computador, o que parece muitíssimo pouco, mas para os padrões da climatologia lugar pode corresponder à soma da média de muitos anos de chuva em poucos dias. Há projeções de chuva 30 a 50 vezes supra da média de setembro em segmento da região saariana.

NOAA

É uma situação tão incomum que os maiores desvios de ORL no mundo nos últimos dias se deram sobre o Saara, o último lugar do planeta que poderia se esperar. O que significa isso? Que a instabilidade é tão grande e atípica que as nuvens reduzem a quantidade de radiação de vaga longa que escapa para o espaço e envia um pouco de volta para a superfície. A extensão em cor magenta sobre o Saara mostra a subtracção acentuada.

Atualmente, Mali e Mauritânia estão entre as regiões que recebem chuvas supra da média devido a uma vaga tropical que passa sobre a extensão. A vaga tropical deve se movimentar pelo Setentrião da Mauritânia e se pender para o Oeste e o Setentrião da Argélia.

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FONTE:METSUL

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