Os contratos da soja em grão registram preços significativamente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado realiza secção dos lucros acumulados nas duas últimas sessões de subida. A oleaginosa é pressionada pelas expectativas de uma safra profuso nos Estados Unidos, em seguida o relatório semanal do Departamento de Lavoura do país (USDA) indicar melhores classificações das lavouras. A valorização do dólar em relação a outras moedas correntes também contribui para a retração dos preços dos grãos.
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O USDA divulgou ontem os dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 4 de agosto, 68% estavam entre boas e excelentes condições, 24% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 67%, 25% e 8%, respectivamente.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,27 por bushel, baixa de 13,75 centavos de dólar, ou 1,32%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (04), a soja fechou com com bons ganhos. O dia foi de recuperação técnica, com base no mercado financeiro. O dia foi de potente aversão ao risco, mas dois pontos ajudaram a sustentar a soja.
O primeiro deles foi a queda do dólar frente a outras moedas. O dollar índice marcava queda de 0,45% quando do fechamento de Chicago, a 102,75 pontos. O dólar enfraquecido favorece as exportações de produtos agropecuários norte-americanos. Ou por outra, alguns investidores identificaram um fluxo de recursos saindo do mercado acionário e aportando nas commodities.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com subida de 15,00 centavos de dólar, ou 1,32%, a US$ 10,31 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,40 3/4 por bushel, com proveito de 13,50 centavos ou 1,31%.