Chuva excessiva a extrema atingirá entre o final desta semana e o prelúdios da próxima diversas áreas do Sul do Brasil com risco de alagamentos, inundações e cheias de rios em mais um incidente de tempo severo na região, assim uma vez que a MetSul já antecipava em alerta publicado na quarta-feira.
Dados analisados pela MetSul Meteorologia indicam que os três estados do Sul devem ser afetados pela chuva poderoso a intensa com muito elevado volumes e, em alguns casos, até extremos com precipitação entre 100% e 200% da média histórica de dezembro inteiro em poucos dias.
Conforme a nossa estudo, embora haja riscos no Rio Grande do Sul, notadamente em áreas do Noroeste e do Setentrião do estado, o maior risco de chuva excessiva durante os próximos dias tende a se concentrar nos estados de Santa Catarina e do Paraná.
Hoje, o sol predomina com calor na maior secção do Sul do Brasil, entretanto a partir de amanhã o tempo começa a mudar com o prelúdios de um evento de instabilidade que vai persistir vários dias, mormente em Santa Catarina e no Paraná.
Nesta sexta-feira, uma extensão de baixa pressão vai atuar mais no Rio Grande do Sul, o que vai contribuir para instabilizar o tempo nos estados do Sul do Brasil com chuva que pode ser localmente poderoso e risco de temporais isolados.
No sábado, uma poderoso tamanho de ar indiferente para os padrões de dezembro avança pelo Argentina e o Uruguai, começando a ingressar no Rio Grande do Sul. O ar indiferente ativará uma frente fria com chuva poderoso e temporais principalmente na Metade Setentrião gaúcha, Santa Catarina e o Paraná.
No decurso do sábado, entretanto, o sol aparece na maioria das áreas do Rio Grande do Sul e a instabilidade diminui e para em diversos pontos do Noroeste gaúcho ao passo que em Santa Catarina e no Paraná prossegue com poderoso intensidade.
A frente deve passar à semi-estacionária no término de semana sobre Santa Catarina e o Paraná, gerando chuva poderoso e temporais isolados em diversas cidades dos dois estados enquanto no Rio Grande do Sul o tempo deve firme deve predominar na Metade Sul com instabilidade retornando a diferentes pontos da Metade Setentrião no domingo.
Na segunda-feira, a instabilidade vai prosseguir concentrada nos estados catarinense e paranaense com chuva em muitas cidades e que ainda pode ser localmente poderoso ou até intensa de forma localizada.
Serão estes vários dias seguidos de chuva que devem trazer os acumulados muito altos a extremos até o prelúdios da semana que vem. Onde a chuva deverá ser mais volumosa será justamente vaga as precipitações serão mais frequentes e persistentes, sobretudo no Setentrião gaúcho, em Santa Catarina e no Paraná.
Onde vai chover mais e quanto pode chover
As projeções do modelos, que podem ser consultadas a qualquer hora pelo nosso assinante (assine cá), evidenciam o cenário de elevado risco de precipitação volumosa a excessiva. Os mapas a seguir mostram as projeções de chuva para 72 horas, até às 21h de sábado, dos modelos de subida solução WRF inicializados a partir do padrão norte-americano GFS e o padrão europeu ECMWF.
Já os mapas a seguir mostram a projeção de chuva acumulada em cinco dias, o período de maior instabilidade no Sul do Brasil, conforme os modelos meteorológicos germânico (Icon), canadense (CMC) e europeu (ECMWF).
Porquê se observa nos mapas, os maiores volumes de chuva tendem a se dar entre o Setentrião e o Noroeste gaúcho, em Santa Catarina (mormente o Oeste e Meio-Oeste) e no estado do Paraná. Nestas áreas, em muitos municípios a chuva no período deve somar de 100 mm a 200 mm, entretanto em alguns pontos podem ocorrer marcas até de 200 mm a 300 mm. Alguns dados indicam que muito isoladamente poderiam se registrar volumes até maiores.
Chuva excessiva a extrema no período poderá ainda afetar setores da província argentina de Misiones assim uma vez que áreas do Paraguai, mormente no Sul paraguaio. Conforme os dados, em algumas localidades dos países vizinhos poderá chover 200 mm a 300 mm, embora alguns dados apontem até marcas superiores de 300 mm a 400 mm isoladamente.
Risco de deslizamentos, alagamentos, inundações e cheias de rios
Alerta-se que a chuva excessiva a extrema nos próximos dias deve trazer problemas e transtornos no Sul do Brasil, principalmente mais ao Setentrião do Rio Grande do Sul e, mormente, em Santa Catarina e secção do Paraná.
Estatísticas históricas do Brasil e do exterior mostram que o excesso de chuva culpa mais vítimas fatais que vento poderoso ou tempestades, assim chuva extrema é situação de proeminente risco. Enfatizamos que a chuva em alguns momentos deve ser poderoso a torrencial com acumulados muito altos em pequeno período (50 mm a 100 mm em pequeno período), o que pode trazer alagamentos e inundações repentinas tanto em áreas urbanas uma vez que em rurais com enxurradas.
A persistência da chuva por vários dias deve provocar ainda inundações e prováveis cheias de rios com riscos de enchentes. O risco é maior em Santa Catarina, embora se preveja que haja uma elevação de rios e cursos menores (arroios e córregos) também mais ao Setentrião-Noroeste gaúcho e no Paraná.
No caso do Rio Grande do Sul, os dados não indicam chuva extrema em bacias uma vez que as dos rios Taquari e Caí e em grande secção da macrobacia do Guaíba. Há um elevado risco, porém, de enxurrada do Rio Uruguai pelos altos volumes de chuva em sua bacia.
Chuva com acumulados tão extremos uma vez que se prevê traz ainda riscos geológicos. Será muito elevado o risco de deslizamentos de terreno em áreas de encostas de morros. Devem ocorrer ainda quedas de barreiras que podem gerar bloqueios parciais ou totais de rodovias estaduais e federais.
Algumas estradas, particularmente municipais e rurais, devem se tornar intransitáveis com prováveis trechos e pontilhões cobertos pela chuva. Com a perspectiva de poderoso correnteza, trechos alagados devem se terminantemente evitados sob risco de acidentes fatais.
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