A MetSul Meteorologia alerta que a chuva vai prosseguir em Santa Catarina e no Paraná com agravamento da situação das cheias e dos deslizamentos com mais alagamentos e inundações depois de as precipitações já terem pretérito dos 200 mm em cidades dos dois estados, tal porquê era previsto por dias.
Dados de estações meteorológicas mostram que os volumes de chuva ultrapassam os 100 mm em dezenas de municípios do Paraná. Em Laranjeiras do Sul, a precipitação até o final da manhã deste domingo somava 218 mm. Em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, já havia chovido 135 mm.
Diversas cidades do Paraná enfrentaram alagamentos desde ontem, incluindo Foz do Iguaçu e localidades costeiras. Em Curitiba, houve pontos de alagamentos em 23 bairros e 66 solicitações de quedas de árvores. A BR-277 foi interditada na Serra da Esperança, em Guarapuava, por deslizamento.
Em Santa Catarina, a precipitação também ultrapassa os 100 mm em várias cidades do estado com o maior registro de precipitação em Dionísio Cerqueira, no Oeste, onde a estação do Instituto Pátrio de Meteorologia até agora anotou 214 mm.
Uma vez que consequência, Santa Catarina registrou ocorrências de alagamentos, enxurradas e inundações. As cidades de Joinville e Bom Retiro estão entre as mais atingidas. A maior cidade do estado, Joinville, ficou alagada durante o sábado e registrou deslizamentos de terreno. A prefeitura chegou a penetrar abrigo emergencial no bairro Morro do Meio, onde acolhe seis pessoas.
No Oeste, o Rio Peperi Guaçu transbordou e alagou a Ponte Internacional, responsável por vincular o município de Paraíso, no Brasil, com San Pedro, na Argentina. Em Barra Velha, no Litoral Setentrião, a chuva intensa deixou secção da cidade alagada.
Em Araquari, a situação é grave. O município foi o primeiro a legislar situação de emergência. A cidade de São Bento do Sul também enfrentou alagamentos e a queda de muros, enquanto São Francisco do Sul e Itapoá reportaram interdições de vias devido aos estragos.
Em outros municípios porquê Guaramirim, Corupá e Jaraguá do Sul, a situação não é dissemelhante. Guaramirim ativou o seu projecto de contingência, temendo inundações, enquanto Corupá sofre com deslizamentos de terreno e quedas de árvores.
O Planalto Setentrião e o Meio-Oeste também enfrentam danos estruturais. Em Canoinhas, a enxurrada danificou três residências e causou a queda de árvores. Já em Caçador, o município registrou 38 afetados pelas chuvas, com 5 pessoas desabrigadas. A cidade de Bom Retiro, na Região de Lages, contabiliza 50 residências atingidas por enxurradas e deslizamentos, além de danos causados pela queda de barreiras.
Em cidades porquê Lindoia do Sul, na Região de Concórdia, os rios Jacutinga e Miragem transbordaram, cobrindo pontes e isolando áreas rurais. As chuvas também danificaram a infraestrutura viária em Dionísio Cerqueira e Palma Sola, no Oeste do estado, com a possibilidade de legislar situação de emergência devido aos estragos nas estradas.
Vem mais chuva para Santa Catarina e o Paraná
Os dados analisados pela MetSul Meteorologia indicam mais chuva para os estados de Santa Catarina e o Paraná com acumulados que localmente podem ser excessivos. Os mapas aquém mostram as projeções dos modelos WRF da MetSul inicializados com os modelos norte-americano e europeu com a chuva acumulada até às 21h de terça.
Uma vez que se observa nos mapas, a tendência de é de muita chuva ainda principalmente no Paraná, onde neste pausa de 72 horas, muitas cidades devem somar de 100 mm a 200 mm. Curitiba e sua região metropolitana estão entre as áreas que ainda devem ter chuva volumosa.
Em Santa Catarina, por sua vez, os maiores acumulados de chuva devem se dar em áreas mais ao Setentrião do estado, próxima do Paraná, onde diversos pontos podem somar mais de 100 mm neste prelúdios de semana. A extensão de Joinville segue na região de alerta e o quadro exige atenção na bacia do Rio Itajaí.
Persistência da chuva trará mais problemas
Com a persistência da chuva e com o que já choveu, alerta-se para alagamentos, inundações e prováveis cheias de rios com riscos de enchentes. O quadro preocupa em privativo no Paraná e em áreas do Setentrião e do Nordeste de Santa Catarina.
Será muito tá a crítico o risco de mais deslizamentos de terreno em áreas de encostas de morros. Devem ocorrer ainda novas quedas de barreiras que podem gerar outros bloqueios parciais ou totais de rodovias estaduais e federais nos dois estados.
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