Ciclone e chuvas de até 300 mm põem áreas em alerta; saiba quais

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A região Sul do Brasil está em alerta para a formação de um furacão extratropical e a ocorrência de chuvas volumosas, principalmente entre sexta-feira (8) e domingo (10). Segundo o meteorologista do Conduto Rústico, Arthur Müller, o fenômeno deve impactar principalmente Santa Catarina e Paraná, além de áreas do Rio Grande do Sul, trazendo riscos de alagamentos, deslizamentos de terreno e transbordamento de rios menores.

A partir da sexta à tarde, um cavo deve levar temporais para o Rio Grande do Sul, com possibilidade de queda de saraiva e rajadas de vento de mais de 100 km/h. O fenômeno vai ajudar a gerar uma frente fria, trazendo tempo severo, que vai permanecer estacionária na região, por conta do furacão formado na profundeza do Uruguai.

A previsão é de que a chuva acumulada chegue a 300 mm em algumas áreas, com destaque para o sul do Paraná, Planalto Setentrião e oeste e extremo oeste de Santa Catarina, além de regiões na mote entre os dois estados.

O solo saturado, devido à umidade acumulada, aumenta o potencial para transtornos.

Rajadas de vento e saraiva

Müller alerta que, além das chuvas, o furacão trará rajadas de vento que podem ultrapassar os 100 km/h e queda de saraiva.

A frente fria estacionária sobre a região, em combinação com o transporte de umidade vindo da Amazônia — o chamado “rio voante” —, intensificará o volume de chuvas, principalmente no sábado e no domingo.

Riscos e cuidados

Os principais riscos são os alagamentos em áreas urbanas e deslizamentos em regiões com relevo acentuado.

“Embora não seja o mesmo cenário de abril e maio no Rio Grande do Sul, os acumulados previstos para 48 horas são significativos e podem promover transtornos pontuais, principalmente em Santa Catarina e Paraná”, diz o meteorologista.

Em seguida o término de semana, a previsão indica que o tempo deve melhorar gradativamente na próxima semana, com tendência de condições mais estáveis, o que permitirá a retomada das atividades agrícolas na região.

Recomendações

Müller reforça a preço de disseminar os alertas, principalmente para quem tem familiares ou atividades no Sul. “É fundamental avisar sobre o risco de tempo severo, garantindo a segurança de todos”.

FONTE: CANAL RURAL

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