O Hamas libertou mais três reféns neste sábado (8), uma vez que secção do concórdia de cessar-fogo com Israel. Entretanto, as imagens dos homens magros e pálidos repercutiram em Israel, que afirmou que elas “não passarão despercebidas”.
O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas de Israel destacou que as aparências dos reféns libertados eram “perturbadoras”.
Ou por outra, médicos israelenses ressaltaram que eles tiveram perda de peso significativa, mas que receberiam o tratamento oportuno.
Em troca, Israel soltou 183 prisioneiros palestinos. Algumas dessas pessoas foram levadas da prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada, para Ramallah. Um vídeo mostrou alguns detentos também estavam fracos e magros, com um varão parecendo tão fraco que precisou ser onusto.
Ao todo, 18 estavam cumprindo penas de prisão perpétua, enquanto 54 tinham penas menores e 111 foram detidos em Gaza depois de 7 de outubro, segundo o Hamas. As acusações contra os outros 111 não estão claras.
Uma vez que estão os reféns do Hamas na Fita de Gaza?
Não há confirmação solene sobre o estado de saúde de todos os reféns que ainda são mantidos pelo Hamas na Fita de Gaza. Entretanto, médicos e autoridades israelenses forneceram relatos de uma vez que eles eram mantidos e sobre os riscos à saúde dessas pessoas.
Ou por outra, o Hamas afirmou que 8 dos 33 reféns que devem ser libertados nesta primeira temporada do cessar-fogo estão mortos.
Neste sábado (8), Yael Frenkel Nir, vice-diretora universal do Sheba Medical Center, disse que os médicos estão seriamente preocupados com a saúde das pessoas que ainda estão sob poder do grupo radical na Fita de Gaza.
Segundo a perito, passar tanto tempo em “condições deploráveis” teve consequências sérias para a saúde de Ohad Ben Ami, Or Levy e Eli Sharabi.
No final de janeiro, o vice-chefe do corpo médico militar israelense, coronel doutor Avi Banov, afirmou que as primeiras reféns soltas pelo Hamas relataram que passaram meses em túneis aquém da terreno.
Ainda de concórdia com o coronel, elas ficaram privadas da luz do dia e tiveram pouco ou nenhum contato humano.
“Algumas delas ficaram sozinhas durante todo o tempo em que estiveram lá. Aquelas que disseram que estavam juntas estavam em melhor forma”, destacou.
As reféns disseram ainda que o tratamento oferecido a elas melhorou nos dias que antecederam sua libertação, quando puderam tomar banho, trocar de roupa e receberam melhor comida.
Citando a privacidade delas, Banov não disse à idade se alguma das reféns soltas apresentava sinais de tortura ou desfeita.
Os três homens soltos neste sábado pareciam estar em piores condições do que os outros reféns já libertados sob a trégua acordada em janeiro, em seguida 15 meses de guerra.
O ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 deixou mais de 1.200 mortos, segundo contagens israelenses. Durante a ofensiva em Gaza de Israel, mais de 47 milénio pessoas morreram, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, que é controlado pelo grupo radical.
Ou por outra, grande secção de Gaza foi destruída, e especialistas alertaram para condições humanitárias terríveis para a população social.
Veja fotos do reencontro de reféns com familiares:
1 de 10
Ohad Ben Ami reencontra familiares em seguida ser libertado pelo Hamas • Governo de Israel
2 de 10
Ohad Ben Ami reencontra familiares em seguida ser libertado pelo Hamas • Governo de Israel
3 de 10
Ohad Ben Ami reencontra familiares em seguida ser libertado pelo Hamas • Governo de Israel
4 de 10
Ohad Ben Ami reencontra familiares em seguida ser libertado pelo Hamas • Governo de Israel
5 de 10
Or Levy reencontra familiares em seguida ser solto pelo Hamas • Governo de Israel
6 de 10
Or Levy reencontra familiares em seguida ser solto pelo Hamas • Governo de Israel
7 de 10
Or Levy reencontra familiares em seguida ser solto pelo Hamas • Governo de Israel
8 de 10
Eli Sharabi reencontra familiares em seguida ser solto pelo Hamas • Governo de Israel
9 de 10
Eli Sharabi reencontra familiares em seguida ser solto pelo Hamas • Governo de Israel
10 de 10
Hamas exibe reféns israelenses libertados Or Levy, Eli Sharabi e Ohad Ben Ami, em Deir Al-Balah, na Fita de Gaza • 08/02/2025 REUTERS/Hatem Khaled
*com informações da Reuters