Janeiro é o mês mais quente do ano na maioria das áreas do Meio-Sul do Brasil pelas normais da climatologia histórica. O segundo mês do verão climatológico (trimestre dezembro a fevereiro) marca, assim, o auge da estação com muitos dias quentes e chuva principalmente de natureza convectiva, ou seja, associada ao quente e úmido.
No Sul do Brasil, historicamente, o mês não costuma ser muito pluviátil na maioria das áreas. A exceção é para o Leste de Santa Catarina, do Paraná e às vezes o extremo Nordeste gaúcho por conta da atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul, um ducto de umidade que se origina na Amazônia, passa pelo Meio-Oeste e chega ao Sudeste. Às vezes, a inclinação da ZCAS traz chuva abundoso para áreas mais ao Leste do Sul do Brasil, exceto o Litoral Sul gaúcho.
Porto Jubiloso tem em janeiro as suas maiores médias de temperatura do ano. De concordância com as normais 1991-2020, a temperatura mínima média é de 20,7ºC, idêntica ao mês de fevereiro e superior a de dezembro de 19,4ºC ou março de 19,5ºC. Já a média máxima histórica do mês na capital gaúcha é de 31,0ºC, a mais subida entre os meses do ano, superior a de fevereiro de 30,5ºC e à de dezembro de 30,0ºC.
Em São Paulo, a média mínima histórica para o Mirone de Santana é de 19,4ºC, a segunda mais subida do ano, somente detrás dos 19,6ºC de fevereiro. Por sua vez, a média máxima mensal de 28,6ºC é a segunda mais subida da climatologia anual, sendo subordinado à de fevereiro de 29,0ºC.
A chuva média histórica de janeiro em Porto Jubiloso é de 120,7 mm. Trata-se da quinta mais subida entre os meses do ano, somente sendo superada por meses de inverno e primavera.
Já em Florianópolis, a média mensal de precipitação de janeiro é de 241,3 mm, a mais subida entre os meses do ano. Em Curitiba, média mensal de chuva no mês de 226,3 mm, o maior valor da climatologia anual. Na cidade de São Paulo, média de 292,1 mm, a mais subida de chuva de ano. Já em Belo Horizonte, janeiro é o mês mais pluviátil na climatologia anual com 330,9 mm.
É o auge da estação chuvosa em muitas cidades do Sudeste do Brasil que têm em janeiro o seu mais pluviátil do ano pela influência da instabilidade tropical com ar quente e úmido que traz os temporais, além da influência dos episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul.
Condições do Pacífico
O mês de janeiro começará com as águas do Pacífico Equatorial com temperatura inferior da média. É muito provável que a dependência de tempo e clima do governo dos Estados Unidos declare um evento de La Niña e janeiro transcorra sob a tempo fria do Pacífico.
Hoje, de concordância com o último boletim da Governo Vernáculo de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, a anomalia de temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Meão-Leste (região Niño 3.4) está em -0,8ºC. O valor está no limite subordinado da filete de La Niña fraco (-0,5ºC a -0,9ºC). A anomalia de -0,8ºC foi a menor até agora observada neste ano nesta região do Pacífico Equatorial designada para verificar se há El Niño ou La Niña.
Chuva em janeiro
Janeiro, porquê mês do auge do verão, tem a geral irregularidade da chuva com significativa versatilidade nos totais de chuva de uma dimensão para outra. Em um mês, ponto de um município pode ter muita chuva e outros baixos volumes de precipitação.
Os volumes são determinados demais por pancadas que são isoladas. É difícil ter uma tendência regional homogênea porque é geral que locais dentro de uma mesma microrregião em que os volumes ficam supra ou inferior da média, tal a irregularidade na distribuição da chuva que ocorre no verão.
Os mapas inferior mostram a tendência de anomalia de chuva semana a semana para o mês de janeiro do protótipo meteorológico europeu. Os mapas são meramente ilustrativos e não necessariamente representam o prognóstico final da MetSul Meteorologia.
No universal, a tendência é de chuva inferior da média na maior segmento do Sul do Brasil porquê efeito já do resfriamento do Pacífico e uma provável instalação do fenômeno La Niña. Apesar de irregular e com grande versatilidade de volumes, os volumes de chuva no mês devem ser mais altos entre o Setentrião gaúcho e o Paraná enquanto no Oeste e no Sul gaúcho devem ser menores.
A MetSul projeta chuva supra da média em grande segmento do Meio-Oeste, exceção de partes do Mato Grosso do Sul. No Sudeste, São Paulo deve ter uma grande versatilidade nas precipitações com chuva mais supra da média no Setentrião e no Nordeste do estado. Deve chover mais, inclusive com acumulados por vezes excessivos, em Minas Gerais, em segmento do Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
A chuva deve aumentar consideravelmente no Nordeste do Brasil no transcursão do mês de janeiro, até com excessos em diferentes estados. Mais ao Setentrião da região, porquê no Ceará e no Rio Grande do Setentrião, a chuva começará a ser impactada pela Zona de Convergência Intertropical com incremento suculento da precipitação e risco de excesso.
Uma vez que é o auge do verão, são comuns volumes muito altos e até extremos de chuva em curtos intervalos de maneira muito isolada acompanhando temporais localizados que ocorrem precipuamente da tarde para a noite, sobretudo em dias de calor mais intenso. Estes temporais de verão podem vir com saraiva, vendaval e em casos mais extremos até tornados.
Temperatura em janeiro
Grande segmento do Sul, do Meio-Oeste e do Sudeste do Brasil deve ter temperatura perto e supra da média em janeiro. Os maiores desvios são previstos para os estados do Sul e no Mato Grosso do Sul.
No Sudeste e no Meio-Oeste, devido a um padrão de chuva mais frequente, na maior segmento das áreas a temperatura deve permanecer perto da média com alguns pontos registrando até valores inferior da climatologia histórica.
O Rio Grande do Sul não deve repetir a tendência observada em dezembro de muitos dias com marcas amenas e agradáveis com baixa frequência de calor. A tendência é de aumento no número de dias quentes, principalmente na segunda metade de janeiro. O Oeste e o Noroeste, em pessoal, devem ter maior ocorrência de calor intenso.
A MetSul Meteorologia está nos canais do WhatsApp. Inscreva-se cá para ter chegada ao ducto no aplicativo de mensagens e receber as previsões, alertas e informações sobre o que de mais importante ocorre no tempo e clima do Brasil e no mundo, com dados e informações exclusivos do nosso time de meteorologistas.