Segunda metade de setembro no clima deve ter aumento muito gradual da chuva no Núcleo-Sul do Brasil com persistência de dias muito quentes em mais uma quinzena de temperatura supra a muito supra do normal na maioria das áreas. Fumaça seguirá presente principalmente no Núcleo-Oeste e em secção do Sul e do Sudeste. | SUAMY BEYDOUN/AGIF/AFP/METSUL METEOROLOGIA
Uma vez que será o clima na segunda quinzena de setembro? Parecido com o que já se viu. A primeira metade de setembro no Brasil termina com chuva inferior a muito inferior da média em quase todo o país por efeito de uma grande volume de ar sedento e quente que trouxe ainda temperatura supra da média na maior do território vernáculo com marcas excepcionalmente fora do normal em áreas entre o Sul, o Núcleo-Oeste e o Sudeste.
Choveu muito pouco durante a primeira metade do mês no Brasil, o que contribuiu para os dias de baixíssima umidade e um grande número de focos de queimadas. Em grande secção do Núcleo-Oeste e do Sudeste, assim porquê em muitas áreas do Sul da Amazônia, não caiu uma pingo de chuva.
Mesmo mais ao Sul do Brasil, onde em setembro não há temporada seca e a chuva tende a ser volumosa nesta era do ano, choveu pouco. Porto Contente somou exclusivamente 56,6 mm nos primeiros 14 dias do mês. Em verificação, no atipicamente pluvial setembro de 2023 sob possante El Niño, a capital gaúcha anotou 275 mm nas primeiras duas semanas do mês.
Mas a maior anomalia climática até agora de setembro no Brasil está na temperatura com um mês por demais quente no país. Os desvios positivos da média em áreas do Setentrião da Região Sul e em secção do Núcleo-Oeste e do Sudeste, principalmente entre o Mato Grosso do Sul e São Paulo, são imensos e muitíssimo fora do normal, sobretudo nas máximas diárias.
Em Curitiba, a média das máximas na estação automática do Instituto Vernáculo de Meteorologia nos primeiros 14 dias do mês ficou em 29,2ºC. Considerando uma média máxima histórica de 22,3ºC em setembro pela série 1991-2020, a temperatura máxima nas duas primeiras semanas do mês ficou espantosos 6,9ºC supra da normal histórica, o que é fabuloso.
Em São Paulo, a média máxima das primeiras duas semanas na estação do Mirone de Santana, no Setentrião da capital paulista, foi de 31,7ºC. O valor está 6,5ºC supra da média máxima histórica mensal pela série 1991-2020, o que também é espantosamente cumeeira. No interno, com média máxima de 33,4ºC, na região mais castigada pelas queimadas, Franca teve um ramal nas máximas de 5ºC supra da média.
Ainda na Região Sudeste, Belo Horizonte segue enfrentando tempo muito sedento com privação da chuva. A temperatura média máxima na capital mineira nas duas primeiras semanas do mês foi de 31,7ºC ou 3,8ºC supra da média máxima histórica de setembro, um ramal por demais significativo.

CPTEC
Já no Núcleo-Oeste, em Goiânia, onde o tempo também tem sido extremamente sedento, a temperatura máxima média observada nos primeiros 14 dias do mês de setembro foi de 37,4ºC. Embora levante seja o período mais quente do ano na cidade pela estação seca, o valor está 3,4ºC supra da média mensal máxima pela série 1991-2020.
Cuiabá, no Mato Grosso, teve média máxima nas duas primeiras semanas de setembro supra de 40ºC. Ficou em 40,5ºC. Por mais que a capital do Mato Grosso seja muito quente nesta era do ano, o valor é por demais elevada. A primeira metade do mês foi 4,9ºC mais quente que a média máxima histórica mensal pela série 1991-2020 que já é elevada de 35,6ºC.
Em Porto Contente, a capital mais meridional do Brasil, com muitos dias de tempo fechado e vários com numeroso fumaça, a média das máximas nas duas primeiras semana do mês foi de exclusivamente 22,9ºC. O valor está muito perto da média normal máxima do mês de 22,8ºC, ou seja, um dos raros pontos do Núcleo-Sul do Brasil em que as marcas nos termômetros ficaram perto da normalidade.
O que o setembro ainda suplente de chuva?
Normalmente, o auge da estação seca no Brasil se dá em agosto e no início do mês de setembro, logo que escassez de precipitação neste período não costuma fugir muito ao normal em estados do Sudeste e do Núcleo-Oeste. Já a partir da segunda metade de setembro, historicamente, a chuva começa lentamente a retornar para as áreas secas do Núcleo do Brasil.
É o que a MetSul Meteorologia projeta para esta segunda metade de setembro. Unicamente deve chover em outubro em alguns pontos do Núcleo-Oeste e do Sudeste, mas se espera que a chuva alcance mais pontos das duas regiões nesta segunda quinzena do mês na verificação com a primeira muito seca.

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Deve chover nesta segunda metade do mês em vários pontos do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, secção de Minas Gerais e Espírito Santo, porém as precipitações em muitas áreas devem ser mal distribuídas e com baixos volumes. É o que mostra o planta de hoje do padrão norte-americano GFS para 15 dias.
Onde mais deve chover nesta segunda quinzena de setembro no Núcleo-Sul do Brasil será na Região Sul, mas sem os extremos observados durante o El Niño do ano pretérito. Os dados não mostram um padrão muito definido de precipitação regional com chuva supra ou inferior da média numa espaço extensa. A tendência é de grande versatilidade de volumes com pontos inferior e supra da média na chuva na segunda metade do mês no Sul.

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Santa Catarina e o Paraná, em peculiar, podem ter um incremento na chuva durante a segunda metade de setembro. Nos mapas supra se observa que tanto no padrão europeu determinístico porquê de machine learning (perceptibilidade sintético) há um sinal evidente de que a chuva pode ser mais volumosa em áreas dos dois estados nos próximos dez dias. No Rio Grande do Sul, por sua vez, haverá grande versatilidade lugar de volumes no período.
Temperatura na segunda quinzena de setembro
A segunda metade de setembro no Núcleo-Sul do Brasil em algumas áreas não será tão quente quanto foi a primeira, mas, no universal, vai se manter o padrão de temperaturas supra a muito supra do normal para esta era do ano, novamente nas mesmas áreas da primeira metade do mês: Núcleo-Oeste, Sudeste e Setentrião da Região Sul.
Tal porquê se viu durante a primeira quinzena, o que resta de setembro ainda suplente muitos dias de calor excessivo com máximas supra de 40ºC no Núcleo-Oeste. Cuiabá, por exemplo, continuará com o padrão de dias com 40ºC ou mais supra do habitual com muitas tardes de 41ºC a 43ºC.

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O Mato Grosso do Sul, o Triângulo Mineiro e o interno de São Paulo seguirão com o padrão de temperaturas muito altas e bastante supra da média no período com um grande número de tardes apresentando máximas próximas ou supra dos 40ºC. Na cidade de São Paulo, embora seja previsto um número maior de tardes com marcas agradáveis na verificação com a primeira metade do mês, são previstos vários dias com calor possante a intenso.
Com os desvios de temperatura já observados na primeira metade do mês e o que se projeta para a segunda quinzena, a MetSul Meteorologia considera ter uma elevada verosimilhança de que várias localidades do Núcleo-Oeste, do Sul e do Sudeste do Brasil terminem o mês porquê o setembro mais quente já observado desde o início das medições, possibilidade, aliás, que já havíamos antecipado logo no início de setembro.
Mais ao Sul do Brasil, o Rio Grande do Sul seguirá com temperaturas perto ou pouco supra da média na maioria das localidades com marcas mais supra na Metade Setentrião e dias mais amenos e agradáveis da Metade Sul. Não há expectativa de qualquer período prolongado seja de possante calor ou de muito indiferente.
Uma vez que consultar os mapas
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