Neste ano, o Brasil sedia a COP30 — 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima — em Belém, capital do Pará, entre 10 e 21 de novembro. Entenda inferior qual o papel do país e da Amazônia na agenda climática internacional.
O evento reunirá na Amazônia brasileira alguns dos principais líderes globais para discutir a questão climática, fazendo com que o bioma ganhe um papel protagonista nas decisões. Ao sediar o evento, o país também ganha visibilidade para apresentar suas próprias iniciativas de preservação e de transição energética, setor no qual o Brasil é referência, já que possui recursos que tornam verosímil liderar pelo exemplo.
Conforme a crise climática se intensifica, a agenda de temas que usualmente são discutidos nas COPs ganha ainda mais urgência. O duelo do Brasil será mediar a discussão, demonstrando que o país pode assumir um papel meão no combate às mudanças climáticas.
Influência da Amazônia
O desmatamento da floresta amazônica afeta o mundo todo, conforme explicou Pedro Côrtes, professor do Instituto de Pujança e Envolvente da Universidade de São Paulo (USP).
A Amazônia equivale a um terço das florestas tropicais de todo o planeta, tornando o bioma responsável por uma boa segmento da sucção de carbono global, reduzindo a quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera.
“A preservação da Amazônia, assim uma vez que a preservação da Mata Atlântica, do Fechado, de outros biomas, de outras florestas tropicais, é de fundamental valor para combater a crise climática exatamente por essa capacidade que esses biomas têm de chupar o CO2 amontoado na atmosfera”, falou Côrtes.
Protagonismo do Brasil
Mas não é exclusivamente por homiziar uma boa segmento da maior floresta do mundo que o Brasil ganha relevância no combate às mudanças climáticas. O país é referência na utilização de robustez limpa, com mais de 90% da eletricidade vinda de fontes renováveis.
“Muito do que se fala em relação à transição energética, a gente já faz cá há vários anos”, acrescentou Pedro Côrtes. Segundo ele, a COP30 é “uma oportunidade magnífico” para o Brasil mostrar suas iniciativas na espaço de geração de robustez.
“Muitas soluções que outros países estão buscando desenvolver, nós já desenvolvemos cá. Portanto, nós podemos virar uma referência internacional em relação a políticas públicas de transição energética”, acrescentou o professor.
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