Os advogados da padrão e influenciadora Natacha Horana se pronunciaram pela primeira vez sobre a prisão da ex-bailarina do Faustão, que é acusada de lavagem de quantia, formação de quadrilha, enriquecimento ilícito e organização criminosa. Segundo a resguardo, ela foi envolvida na investigação “de maneira abusiva e injustificada”.
“A resguardo da padrão e bailarina Natacha Horana Silva esclarece que, de forma abusiva e injustificada, ela acabou sendo injustamente envolvida em investigação exclusivamente porque, anos detrás, acabou conhecendo uma das pessoas investigadas”, começa a nota divulgada no Instagram.
“Conforme se demonstrou no processo, sua menção e prisão foi um equívoco porque ela nunca praticou qualquer ato ilícito, direto, indireto ou colaborativo”, continuam os advogados Daniel Leon Bialski, Bruno Borragine, Luís Felipe D’Alóia, Gustavo Alvarez Cruz, Danielly Casteluci Oliveira e André Bialski.
“E, diante disso, e principalmente pela inexistência de indícios de seu envolvimento e motivos para a ininterrupção dessa medida, aguarda-se o examinação de pedidos feitos visando o inopino restabelecimento de sua liberdade e pundonor”, finaliza a resguardo de Natacha.
“Confiamos que a verdade sempre prevalece e que Deus está no controle de todas as coisas. Agradecemos a todos que estão apoiando nesse momento. Temos certeza de que tudo vai dar patente, porque a verdade será dita, e o muito sempre vence”, escreveu a equipe dela na legenda do post.
A padrão foi presa na última quinta-feira (14), mas sua detenção foi divulgada exclusivamente na terça (19). A Polícia Social de São Paulo informou ao Notícias da TV que apreendeu objetos de luxo na vivenda em que ela foi encontrada. Os oficiais levaram uma Mercedes-Benz C300, avaliada em R$ 400 milénio, quatro celulares, um notebook, duas câmeras fotográficas, dois relógios, um grudar, um HD extrínseco e diversos documentos.
Em nota, a notícia da Polícia Social informou que a influenciadora foi capturada na manhã do último dia 14 em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. No dia seguinte, a resguardo da padrão apresentou um habeas corpus, que foi recusado.
O mandado de prisão foi cumprido por policiais civis da Delegacia de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) com o espeque de agentes da Receita Federalista e do Ministério Público do Rio Grande do Setentrião.
Consta nos autos que a dançarina é escopo de uma operação que investiga lavagem de quantia, formação de quadrilha e enriquecimento ilícito. Ela estaria envolvida com uma organização criminosa não mencionada.
Natacha tem passagem anterior pela polícia. Em 2020, ela foi presa por dar uma sarau clandestina em Balneário Camboriú (SC) durante a pandemia. Vídeos que circularam nas redes sociais mostraram quando ela desacatou um policial e resistiu à prisão. O questionário acabou arquivado.