Desmatamento na Amazônia registra maior queda dos últimos 15 anos

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Estimativas do sistema Prodes, do Instituto Vernáculo de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que a Amazônia registrou um desmatamento de 6.288 km² entre agosto de 2023 e julho de 2024.

O número representa redução de 30,63% em verificação ao período anterior, marcando a maior queda percentual em 15 anos.

Já no Concentrado, a taxa solene de desmatamento foi de 8.174 km², o que equivale a menor extensão desmatada desde 2019, com uma redução de 25,7%. Leste é o primeiro sinal de queda no desmatamento desse bioma em quatro anos.

Aproximadamente 76,4% do desmatamento no Concentrado ocorreu em um quadrante sabido porquê Matopiba, que abrange os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Durante o ato do governo federalista que anunciou os números, na semana passada, foi assinado um pacto entre a esfera federalista e os governadores dos estados do Matopiba, visando à prevenção e controle do desmatamento e de incêndios na região. O objetivo do governo é obter desmatamento zero em todos os biomas do Brasil até 2030.

O Prodes utiliza imagens de satélite com solução de 10 a 30 metros, mais precisas do que as do sistema Estancar, que emite alertas diários para facilitar na fiscalização.

No período de agosto de 2023 a julho de 2024, foram registrados 3.266 autos de infração na Amazônia, totalizando R$ 2,02 bilhões em multas, 2.568 embargos de extensão ou atividade e 316 milénio hectares embargados.

Aliás, ocorreram 1.717 apreensões de bens e produtos. No Concentrado, foram 731 autos de infração, somando R$ 204,4 milhões em multas e 451 embargos, além de 309 apreensões de bens e produtos.

Fiscalização do desmatamento

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Foto: Divulgação/Sema-MT

A crescente vigilância e as linhas de ação estratégicas de combate aos crimes ambientais desempenhadas pelo Instituto Brasílio do Meio Envolvente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e outros órgãos de fiscalização têm contribuído para a redução do desmatamento.

Entre as ações estão a fiscalização remota do desmatamento, que abrange muro de 625 milénio hectares, e da ergástulo da madeira, onde 2,4 milhões de metros cúbicos foram bloqueados.

Segundo o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, a redução no desmatamento registrada nos últimos anos reflete o esforço e as ações voltadas a proteção dos biomas. “A queda nos índices de desmatamento nos últimos anos é um revérbero do trabalho difícil e das ações determinadas que estamos implementando”, declarou.

O governo anunciou uma série de iniciativas focadas no desenvolvimento sustentável. Entre elas, destaca-se a adesão de 48 municípios ao Programa União com Municípios, talhado a promover a sustentabilidade e combater o desmatamento, alocando R$ 770 milhões para essas ações.

Proteção às terras indígenas

O pacto assinado não só propõe aumentar a fiscalização e a transparência em relação ao desmatamento ilícito, mas também procura a conservação dos ativos florestais e da chuva nos diferentes ecossistemas do Concentrado.

As ações incluem a reinstalação de câmaras técnicas e medidas de proteção às terras indígenas, com a homologação de 810 milénio hectares e a geração de novas áreas de conservação.

De concordância com o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Jair Schmitt, a colaboração entre os estados e o governo federalista aponta para um caminho promissor na luta contra o desmatamento, enquanto as metas para os próximos anos são reafirmadas, criando uma esperança renovada na preservação das nossas riquezas naturais e na recuperação dos ecossistemas brasileiros.

*Sob supervisão de Victor Faverin


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FONTE: CANAL RURAL

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