Ex-ministro de Bolsonaro depõe sobre “Abin Paralela“ nesta quarta

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A Polícia Federalista (PF) intimou o general Carlos Alberto dos Santos Cruz para prestar testemunho no contexto da investigação sobre a chamada “Abin Paralela”. Cruz foi ministro-chefe da Secretaria de Governo na gestão Bolsonaro.

O testemunho está marcado para esta quarta-feira (2), na sede da PF, em Brasília.

Em outubro do ano pretérito, o rebento do ex-ministro foi um dos alvos da Operação “Última Milha”, que apura um monitoramento proibido feito por servidores Sucursal Brasileira de Lucidez (Abin).

Caio Cesar dos Santos Cruz, segundo a investigação, seria representante da empresa israelense Cognyte, que vendeu o sistema FirstMile para o governo federalista no final da gestão Michel Temer. Ele prestou testemunho no mesmo dia e negou irregularidades.

Os investigadores, no entanto, devem questionar o general sobre o gavinha dele com o vereador Carlos Bolsonaro, rebento do ex-presidente. E se ele sabia do uso da instrumento para monitorar adversários políticos do logo governo de dentro do Palácio do Planalto. Estrutura que supostamente seria comandada por Carlos Bolsonaro.

Em 2020, 12 dias antes de morrer, o ex-ministro Gustavo Bebbiano (Secretaria-Universal da Presidência) citou o general Cruz. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ele afirmou que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) tinha a intenção de usar a estrutura federalista para espionar adversários. E disse que Cruz sabia da existência de uma “Abin Paralela” no governo.

A PF espera colher com esse e outros novos depoimentos ao longo do mês elementos finais para montar as peças que faltam da investigação.

O vereador Carlos Bolsonaro também já foi intuito de operação da PF, oriente ano. Ele reagiu à investigação da Polícia Federalista e disse que a “prensa militante” quer acobertar “escândalos” do governo atual.

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