Fãs do cantor Liam Payne organizam homenagens para o cantor por todo o Brasil dias em seguida a morte do artista. O velório do artista acontece neste domingo (27) em Londres, na Inglaterra.
Liam Payne morreu no último dia 16, aos 31 anos, em seguida desabar da sacada de um hotel em Buenos Aires, Argentina. A polícia ainda investiga as possíveis causas da morte. Apesar de seguir por curso solo desde 2016, o cantor foi, por seis anos, integrante da margem One Direction, idade em que conquistou uma legião de fãs ao volta do mundo.
Posteriormente sua morte, admiradores da margem e do cantor se empenharam em fazer homenagens e honrar o legado deixado por ele em vida. Algumas cidades uma vez que a própria Buenos Aires, Novidade York (Estados Unidos), Paris (França) e a cidade natal do músico, Londres (Inglaterra), organizaram eventos para se despedir do ídolo. Fãs espalhados pelo Brasil fazem o mesmo movimento (vejas as principais homenagens programadas no término da material).
A CNN conversou com seis fãs, responsáveis pela organização de homenagens em seis cidades diferentes: Giovanna Florencio, 24, de São Paulo (SP); Djulia Toledo, 21, do Rio de Janeiro (RJ); Helena Alcântara, 24, de Brasília (DF); Ana Luiza Santos, 19, de Curitiba (PR); Mariana Venturim, 21, de Vitória (ES); e Marina Scapini, de Goiânia (GO).
Fãs do cantor desde os primórdios da curso dele, elas detalham as homenagens, exaltam a relevância de se unir em momento de luto pelo ídolo, e afirmam que buscam mostrar para o mundo todo “pelo que ele deve ser lembrado”. Algumas delas ainda promovem arrecadações para comunidades mais vulneráveis.
De flores e cartazes até arrecadações para comunidades
A maior secção das homenagens acontece neste final de semana, de 25 até 27 de outubro. Os locais foram escolhidos para acoitar uma grande quantidade de fãs que, segundo elas, já lotam grupos em aplicativos de conversa uma vez que o WhatsApp com o objetivo de comparecer nas homenagens. Alguns lugares foram ainda escolhidos pensados em promover um contato maior com a natureza neste momento, uma vez que o Parque Ibirapuera em São Paulo e a Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro.
Ana Luiza Santos, de Curitiba, explica que ela e outras organizadoras escolheram o Parque Gomm, que possui um memorial inglês, em procura de estar “mais perto” do artista por ele ser britânico. “É a combinação perfeita”, ressaltou ela.
Curitiba e as outras cidades envolvidas se organizaram para montar playlists com canções da One Direction e de Liam Payne em curso solo, fazer cartazes com mensagens de paixão e fotos do músico, flores, velas artificiais e balões. Helena Alcântara, de Brasília, contou que as fãs ainda se reuniram para mandar fazer um banner privativo do músico.
“Comunidade de amigas”
Os eventos ainda buscam ir além de somente levar itens materiais. Mariana Venturim, de Vitória, ressaltou que a homenagem ainda promoverá uma discussão sobre saúde mental entre os envolvidos. Ela e Giovanna Florencio, de São Paulo, ainda explicaram que as homenagens terão um momento de depoimentos, onde os membros poderão compartilhar a relevância do ídolo para cada um deles.
Helena Alcântara, que segue a religião do espiritismo, ainda disse que o momento pode ser muito místico para alguns, independente da crença, e que buscarão levar um momento de introspecção ao tributo.
“É para todos se sentirem em tranquilidade pela partida do Liam da terreno para um segundo projecto”, disse a fã. Ela ainda acrescenta que o momento é uma “comunidade de amigas”, pelo intensidade de envolvimento de todos.
Helena e Djulia Toledo, do Rio de Janeiro, contaram ainda que a homenagem das cidades ainda contará com um momento de doações para comunidades em vulnerabilidade, já que o artista também se envolvia em causas sociais.
“Alojar e ser acolhida”
Marina Scapini, de Goiânia, é fã da margem One Direction há 12 anos e acompanhou fielmente a curso solo de cada um depois que o grupo anunciou hiato, em 2016. Ela disse que as homenagens são importantes também para aqueles que se sentem sozinhos no luto pelo ídolo. “A teoria partiu de um lugar de dor, paixão e vontade de protecção. Queria albergar e ser acolhida.”
Ela e as fãs ressaltam que o luto por um ídolo ainda não é tão levado a sério. “Ainda mais se esse ídolo for voltado ao público feminino”, enfatizou Marina.
“É importante estar com pessoas que almejam e sentem o mesmo que a gente”, ressaltou Djulia.
Algumas ainda destacam a relevância que um artista pode ter na vida de quem é fã.
“Eu tenho epilepsia, vivia em hospitais, e sempre tive vontade de lutar pela vida. Nessa idade eu sempre tinha comigo uma revista da One Direction, de alguma forma eles me traziam alegria. Ele me deu força para lutar, ver as coisas de uma forma positiva, desde sempre. Estou há quase 5 anos sem ter uma crise. Devo muito disso ao Liam”, contou Giovanna.
“Ele me salvou de um lugar ruim”, disse Marina, enfatizando que o cantor fazia shows virtuais e lives na idade da pandemia da covid-19. “Ele me confortava com o jeito galhofeiro, contente e responsável, não é à toa que ele era chamado de ‘pai da margem’”, acrescentou.
“Aquele dia não resume ele”
Por término, as fãs enfatizaram que é importante mostrar para o mundo que o dia da morte “não resume ele”. O falecimento de Liam Payne gira em torno de uso de substâncias químicas pelo músico e rumores de que o mesmo teve “comportamentos agressivos” antes de morrer.
A investigação inicial sugeria que a queda havia ocorrido em seguida afronta de substâncias, embora isso precisasse ser confirmado por especialistas. Um promotor prateado disse que os laudos toxicológicos de outros laboratórios sobre a morte do ex-vocalista da boyband, ainda não foram concluídos.
“Essas homenagens mostram que vamos carregar para sempre o legado dele, de paixão, união e alegria, além da pessoa incrível e dulcinéia no mundo inteiro”, ressaltou Marina. “Saber que ele também esta festejado é muito importante- substanciar o legado dele”, concluiu Giovanna.
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