O gabinete de Israel votará sobre um pacto de cessar-fogo no Líbano nesta terça-feira (26), disse o porta-voz de Benjamin Netanyahu à CNN. Isso acontece depois que uma natividade afirmou à CNN que o primeiro-ministro israelense aprovou o projecto “em princípio”.
Netanyahu sinalizou sua potencial aprovação para o cessar-fogo com o Hezbollah durante uma consulta de segurança com autoridades israelenses na noite de domingo (24), ainda segundo a natividade.
Nesta segunda-feira (25), o porta-voz do premiê afirmou à CNN que o gabinete votará o pacto proposto nesta terça e pontuou que ele deve ser validado.
Israel ainda tem ressalvas sobre alguns detalhes do pacto, que deveriam ser transmitidos ao governo libanês nesta segunda. Várias fontes enfatizaram que o pacto não será final até que todas as questões sejam resolvidas.
Ainda assim, fontes — incluindo o mensageiro de Israel na ONU — observaram que as negociações parecem estar caminhando positivamente em direção a um pacto, mas reconheceram que, uma vez que Israel e o Hezbollah continuam trocando tiros, um “passo em falso” pode atrapalhar o resultado.
O ministro da Segurança Pátrio de Israel, Itamar Ben Gvir, chamou o pacto de um “grande erro” e disse que seria “uma oportunidade histórica perdida para erradicar o Hezbollah”.
Ben Gvir também tentou impedir potenciais acordos de cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza.
Benny Gantz, que renunciou ao gabinete de guerra de Israel em junho devido à forma uma vez que Netanyahu lidou com a guerra em Gaza, pediu ao primeiro-ministro que torne públicos os detalhes do pacto de cessar-fogo.
“É recta dos moradores do setentrião, dos combatentes e dos cidadãos de Israel saber”, ponderou.
Entenda os conflitos no Oriente Médio
Israel lançou uma grande ofensiva aérea e terrestre contra o grupo Hezbollah no Líbano no final de setembro. Assim uma vez que o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e portanto, inimigos de Israel.
Os bombardeios no Líbano se intensificaram nos últimos meses, causando devastação e obrigando mais de um milhão de pessoas a saírem de lar para fugir da guerra. O conflito entre Israel e o Hezbollah já deixou dezenas de mortos no território libanês.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Fita de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.
Desde portanto, mais de 43 milénio palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva israelense, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.
Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem saliente a tensão, não evoluíram para uma guerra totalidade.
Outrossim, o Tropa de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.
No momento, as negociações por tréguas estão travadas tanto no Líbano, quanto na Fita de Gaza.
Detectar, interceptar: entenda uma vez que funciona o Domo de Ferro de Israel