O Ministério das Relações Exteriores condenou, em nota divulgada neste sábado (29), a violação do convenção de cessar-fogo entre Líbano e Israel. Na sexta-feira (28), houve bombardeios israelenses no Líbano e o lançamento de foguetes, com origem no território libanês, contra Israel.
Na avaliação do governo brasílico, as violações ao convenção entre o dois países geram “possante preocupação”. O Palácio Itamaraty também pediu que as nações cumpram integralmente os termos da negociação.
“Ao expressar possante preocupação com essa recente escalada de violência e com as violações sistemáticas do cessar-fogo, o Brasil conclama as partes envolvidas a trenar máxima contenção e a executar, integralmente, os termos do referido convenção e as obrigações previstas na Solução 1701 do Juízo de Segurança, incluindo a plena retirada das tropas israelenses do Sul do Líbano”, informou o governo brasílico.
Na sexta-feira, a Força Aérea de Israel realizou um ataque a um prédio em extensão suburbana, ao sul da capital libanesa, Beirute. Foi o primeiro bombardeio pesado desde que uma trégua, adotada em novembro, encerrou a guerra entre Israel e o Hezbollah.
O ataque, que ressoou por Beirute e produziu uma grande poste de fumaça preta, ocorreu depois o tropa israelense retirar pessoas de um bairro e realizar três ataques menores de drones ao prédio. Os disparos tiveram a intenção de servir uma vez que alerta, disseram fontes de segurança à Reuters.
O tropa israelense afirma que encontraram dois projéteis, lançados contra Israel, do Líbano, na sexta-feira (28), disparando sirenes de alerta ao longo da fronteira. Em resposta, o ministro da Resguardo, Israel Katz, disse que Kiryat Shmona, no setentrião de Israel, e a capital do Líbano, Beirute, “seriam tratados da mesma forma”.