Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) registrados nas primeiras 24 semanas epidemiológicas de 2025 foram 30% superiores aos notificados no mesmo período do ano pretérito. Isso aumenta o alerta para o inverno, que começou oficialmente nesta sexta-feira (20), já que muitos vírus respiratórios circulam mais nesse período, aumentando a quantidade de infecções e de casos graves.
“No inverno as pessoas ficam mais dentro de lar, nos escritórios, andam no transporte público com as janelas fechadas. Isso aumenta a proximidade das pessoas, e a maioria das infecções respiratórias se transmite por gotículas. Quando a gente tosse, fala, espirra, essas gotículas podem tombar perto do olho, do nariz e da boca de outras pessoas e contaminá-las. Ou também podem tombar na superfície, aí a pessoa toca e leva para o rosto sem perceber”, explica a infectologista e professora do Instituto de Instrução Médica, Silvia Fonseca.
Notícias relacionadas:Com unicamente 22% de cobertura, Rio começa vacinação volante contra gripe.Idosos são os mais atingidos por infecções do vírus da gripe.Gripe é a principal motivo de mortes por SRAG em idosos, alerta Fiocruz.Dois fatores que também contribuem para levante quadro são a irritação das vias respiratórias, por motivo do insensível e do tempo sequioso, que assim ficam mais vulneráveis à infecções, e uma propriedade do vírus Influenza, ocasionador da gripe, que o torna mais transmissível e mais replicável no organização humano em baixas temperaturas.
Dados do Boletim Infogripe, da Instalação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vêm mostrando o aumento de infecções por influenza. Considerando todos os mais de 103 milénio casos graves de síndrome respiratória já contabilizados levante ano pelo boletim, quase 53 milénio tiveram resultado laboratorial positivo para qualquer vírus. Desses, muro de 27% foram causados por qualquer tipo de influenza A ou B. Mas de meados de maio a meados de junho, a incidência de influenza subiu para mais de 40%.
Entre os dados de mortalidade, a influenza se destaca nas duas análises. Metade das quase 3 milénio mortes causadas por SRAG, em seguida infecção por qualquer vírus, ocorreu em seguida uma infecção por gripe. Essa proporção sobe para 74,6% quando são consideradas unicamente os óbitos com diagnóstico positivo para vírus respiratório registrados nas últimas quadro semanas.
Para a infectologista Silvia Fonseca, a percepção de que a gripe é uma doença ligeiro ainda compromete a principal forma de prevenção dessas mortes. “O vírus influenza pode evoluir rapidamente para quadros de insuficiência respiratória, infecções pulmonares e internações prolongadas, principalmente em idosos e pacientes com doenças crônicas. A vacinação anual é a forma mais eficiente de reduzir esse risco”, afirma a professora de medicina.
Vacinação
De contrato com o pintura da vacinação do Ministério da Saúde, até esta sexta-feira (20), menos de 40% do público-alvo tinha se vacinado contra a influenza levante ano. A campanha começou na maior secção do país em abril, justamente para imunizar as pessoas mais vulneráveis antes do período de maior circulação da doença. O imunizante protege contra os subtipos A H1N1 e A H3N2 e B e tem grande eficiência contra casos graves e óbitos.
Outra infecção mortal que pode ser prevenida com vacina é a da covid-19. Apesar da incidência entre os óbitos causados por vírus ter derribado, ela ainda foi de 30,9% nas 24 semanas epidemiológicas contabilizadas levante ano. E nas últimas quatro semanas, enquanto os testes positivos para covid-19 foram unicamente 1,6% de todos os casos graves causados por vírus, a proporção entre as mortes ficou em 4,2%, o que comprova a obituário do coronavírus, principalmente em idosos.
Entre as crianças, permanece a preocupação com o vírus sincicial respiratório (VSR), principal ocasionador da bronquiolite, uma inflamação que atinge as estruturas mais finas dos pulmões e que pode suscitar a morte, principalmente entre menores de 2 anos. Há vacina contra o VSR para idosos e grávidas – que transmitem anticorpos para o recém-nascido – mas unicamente em clínicas particulares. O Ministério da Saúde já anunciou a incorporação da vacina para as gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do segundo semestre.
O período de maior circulação do VSR começa no outono e já dá sinais de queda, conforme o boletim Infogripe, mas os casos ainda são numerosos. Considerando todo o ano de 2025, ele foi o patógeno mais prevalente, diagnosticado em 45,3% dos casos graves causados por vírus. O VSR também foi responsável por 13% das mortes com diagnostico positivo registradas nas últimas quatro semanas.
A professora de Enfermagem da Faculdade Estácio Andréia Neves de Sant’Anna lembra que as normas de etiqueta respiratória ainda são válidas e ajudam a diminuir a propagação dos vírus: evitar aglomerações e ambientes fechados; lavar as mãos com chuva e sabão ou usar álcool em gel; usar lenço descartável para higiene nasal; vedar o nariz e boca ao espirrar ou tossir; evitar tocar olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal, porquê talheres, pratos, copos ou garrafas; manter os ambientes muito ventilados e evitar contato próximo com pessoas com sintomas gripais.
Aliás, Andréia reforça que repouso, sustento equilibrada, e bastante hidratação, podem ajudar o organização a se restaurar mais facilmente.