Investigação sobre o ex-premiê português está em andamento, diz procuradoria

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Está em curso uma investigação lítico que levou à destituição do idoso primeiro-ministro de Portugal e porvir líder do Parecer da UE, disse a procuradora-geral do país na noite de segunda-feira (8), acrescentando que não sabe quando terminará.

António Costa, 62 anos, deixou o função de primeiro-ministro em novembro pretérito devido a uma investigação levada a cabo pelo Ministério Público português sobre alegadas ilegalidades na gestão de vários grandes projetos de investimento pelo seu governo.

O caso dos procuradores desmoronou-se em grande segmento depois de os juízes do Tribunal da Relação de Lisboa e a Provedora de Justiça de Portugal terem dito que a investigação se baseava em especulação e não em provas.

Costa negou qualquer irregularidade, nunca foi indiciado de qualquer transgressão e sucederá ao belga Charles Michel porquê próximo presidente do Parecer Europeu, apesar dos receios de que a investigação possa pôr em risco as suas ambições de um função de topo na UE.

Numa rara entrevista à estação pública RTP, a procuradora-geral Lucilia Gago disse que os procuradores não precisam de provas fortes para investigar e que têm a obrigação de o fazer independentemente da pessoa sobre quem recaem as suspeitas.

“Não há ninguém supra da lei”, disse Gago.

Embora o Tribunal da Relação de Lisboa tenha afirmado que não existem provas fortes de irregularidades, Gago disse que a investigação continua ensejo e em curso.

“Não sei quanto tempo (a investigação) levará, nem o resultado”, disse Gago. “O que quero enfatizar é que a investigação continua…Se a investigação não foi encerrada é porque um tanto a impede (de fechar)”.

Gago disse que é improvável que tenha havido um erro, uma vez que os procuradores encarregados de tais investigações têm um ressaltado nível de especialização e tratam todas as provas disponíveis com “muito zelo”.

Desde a destituição de Costa, que desencadeou eleições em março, os procuradores têm enfrentado críticas por alegadamente o terem investigado sem terem um caso crível. Um juiz retirou as acusações de devassidão contra várias pessoas que foram formalmente acusadas.

FONTE:CNN

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