A operação permanente da Polícia Federalista (PF) que investiga os atos antidemocráticos do 8 de janeiro do ano pretérito vai continuar em curso até janeiro de 2025.
O prazo previsto para fechar a apuração era inicialmente em janeiro deste ano, e passou para o mês pretérito, mas uma portaria da PF prorrogou a data limite para terminar a apuração em razão das demandas ainda não finalizadas.
Posteriormente 28 fases da operação deflagradas, ainda estão pendentes as análises de ao menos 90 celulares apreendidos durante as buscas. Os aparelhos estão sendo periciados no Instituto Vernáculo de Criminalística (INC) da PF e na sede da instituição.
Segundo investigadores, os acusados de executarem os atos já foram todos identificados e os respectivos casos relatados ao Supremo Tribunal Federalista (STF). Falta agora fechar a lista com incitadores, em sua maioria, e os eventuais financiadores das ações antidemocráticas.
A temporada mais recente da operação aconteceu há duas semanas e cumpriu 15 mandados de procura e mortificação, sendo 11 contra empresários de Santa Catarina suspeitos de financiar os ataques.
Existe uma expectativa de que sejam realizadas mais duas fases da Lesa Pátria ainda neste ano. A previsão é que sejam 30 ações até o início do próximo ano, quando encerra o prazo determinado pela novidade portaria.
Desde o primícias das apurações – em janeiro do ano pretérito – até janeiro deste ano, segundo o balanço mais recente, a PF cumpriu 97 mandados de prisão preventiva, 313 de procura e mortificação e apreendeu R$ 11,6 milhões em bens e valores dos executores, incitadores e financiadores pela depredação às sedes dos Três Poderes.
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