Lideres governistas e da oposição pedem medidas estruturantes de corte de gastos para aprovar nova MP

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Presidente do PP, Ciro Nogueira, diz que governo insiste em aumento de receita e evita golpe de despesas. Líderes governistas e da oposição vão obstinar que o governo envie propostas estruturante de cortes de gastos para só portanto confirmar a novidade medida provisória do Ministério da Rancho, com alternativas para o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira, disse que já tratou do matéria com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que nesta segunda-feira (9) afirmou não ter compromisso do Legislativo de confirmar as propostas do ministro da Rancho, Fernando Haddad.
Equipe econômica apresenta medidas pra recompensar aumento do IOF
Segundo Ciro Nogueira, o governo mais uma vez insistiu em aumento de receita de impostos, atingindo setores da construção social e agronegócio, sem apresentar um projecto de redução de despesas obrigatórias.
A oposição segue na sua estratégia de forçar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a trinchar despesas obrigatórias para lastrar as contas públicas.
“O governo só quer aumentar imposto, resiste a trinchar gastos, e adota medidas que prejudicam a economia. Não vamos aprová-las sem um projecto de redução de despesas de forma permanente”, afirmou o presidente do PP.
Nesta terça (10), os ministros da Rancho, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, vão se reunir com o presidente Lula, de volta da França, para definir o texto da MP que deve ser enviada ao Congresso nesta semana.
O governo não contava com novas resistências às propostas apresentadas no domingo (8) aos líderes partidários e acreditava num espeque para prometer a aprovação.
Em seguida a reunião, líderes governistas avaliaram que o ministro da Rancho ficou devendo no campo de golpe de despesas.
Por isso, já avaliam que algumas das propostas da Rancho vão tolerar potente resistência, uma vez que o término da isenção para emprego em Letras de Crédito Agrícola e Imobiliária, as LCAs e LCIs.
A bancada do agronegócio já disse que vai votar contra, porque pode reduzir recursos para financiamentos das safras. Deputados ligados à construção social foram na mesma risco.
As medidas do governo buscam apresentar uma opção ao decreto do IOF, baixado para gerar R$ 20 bilhões e ajudar no cumprimento da meta fiscal deste ano (déficit zero).
O aumento do IOF sofreu potente resistência tanto do Congresso uma vez que do mercado financeiro. O ministro da Rancho, pressionado, aceitou recuar e apresentar novas medidas, mas que não foram muito recebidas. A vocábulo final será do presidente Lula.

FONTE: G1

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