A médica Claudia Soares Alves, de 42 anos, suspeita de ter sequestrado uma bebê em Minas Gerais, sempre teve o libido de ser mãe e fazia inseminação sintético, afirmou o representante da resguardo, Vladimir Rezende.
O jurista contou à CNN que há muito tempo ela tentava engravidar. Em 2023, a neurologista sofreu um monstro instintivo, o que a teria deixado muito saída.
Por justificação da perda, Claudia fazia o uso de medicamentos opioides para mourejar com as dores físicas e emocionais. “Junto com a perda da gravidez, isso pode ter desencadeado um surto psicótico”, afirmou Rezende.
O representante legítimo da suspeita também disse que a mulher teria adquirido roupas de bebê com a intenção de gerar a menino que sequestrou, o que pode provar a sua intensa vontade de maternar.
A resguardo ainda esclareceu que irá provar, em pensamento, que a acusada possui transtorno afetivo bipolar e que, no momento do sequestro, ela se encontrava em crise psicótica.
Assim, ela não teria a capacidade de discernir a natureza inadequada ou ilícita de suas atitudes.
Entenda o caso
Uma bebê foi localizada na cidade de Itumbiara, em Goiás, posteriormente ter sido sequestrada da maternidade de um hospital em Uberlândia, em Minas Gerais, no término da noite dessa terça-feira (23).
A investigação aponta que, por volta de meia-noite, uma mulher usando um crachá do Hospital das Clínicas de Uberlândia conseguiu entrar na maternidade, pegou uma moça recém-nascida e saiu da unidade.
A médica Claudia Soares Alves, de 42 anos, suspeita de sequestrar a bebê, pode ter sofrido um surto psicótico antes de realizar o delito. A informação foi divulgada pelo solicitador Carlos Antônio Fernandes em entrevista coletiva realizada na tarde dessa quarta-feira (24).
Compartilhe: